Meio ambiente: Árvores são retiradas, o que gera protesto

Amanda Menger
Tubarão

Após a retirada de 42 árvores no canteiro central da avenida Marcolino Martins Cabral, no centro de Tubarão, ter gerado comentários contrários e favoráveis à decisão tomada pela prefeitura, um leitor volta a questionar o corte de árvores, desta vez por parte da Unisul. A universidade eliminou dez pés de jambolão dentro do campus Tubarão e também na calçada no entorno.

Segundo a assessoria de imprensa da Unisul, o corte foi realizado para que fosse possível iniciar as obras dos novos centros administrativo e acadêmico da universidade. Além disso, o corte foi autorizado pela Fatma e consta no documento que a instituição de ensino terá que repor 20 árvores nativas na área verde do campus, como compensação.

Segundo o setor de engenharia e arquitetura da Unisul, será plantado um número ainda maior do que o pedido pelo órgão de proteção e fiscalização ambiental, já que a intenção é realizar uma campanha de conscientização com os alunos do colégio Dehon.

Em um comunicado oficial, a assessoria afirma que o estado das árvores era considerado precário, ainda mais em decorrência dos temporais registrados no ano passado e nos últimos meses, quando também ocorreram danos ao ginásio de esportes, à biblioteca e a veículos por conta da queda de galhos.

Critérios utilizados para
autorização de corte de árvores

Segundo o gerente regional da Fatma em Tubarão, Cidinei Galvani, quando a árvore estiver dentro de propriedade na área urbana, não é necessário pedir autorização, a não ser que sejam mais de 15 árvores ou 20 metros cúbicos de madeira.

Nas calçadas, o pedido deve ser feito ao departamento de meio ambiente da prefeitura. Em áreas rurais ou de preservação permanente, como as margens de rios, por exemplo, deve ser feita solicitação à Fatma.