Influenza: 22 casos são confirmados em Tubarão

Tubarão

A Secretaria Estadual de Saúde – SES, por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica – Dive, divulgou, o Informe Epidemiológico n°17/2018 – Vigilância da influenza. Foram detectados casos confirmados de influenza em 77 municípios do Estado. A região Sul registrou aproximadamente 80 casos, 41 casos de  H1N1 e 39 de A H3N2.

Tubarão e Criciúma  somam 22 casos cada, atrás apenas de Florianópolis com 34 e Joinville  23 casos. Na região da Cidade Azul, houve registros em dez municípios, entre eles:  Laguna (7), Braço do Norte (4), Imbituba (3). Em Criciúma foram seis cidades, com destaque para Urussanga (5) e Içara (3). Na Amesc apenas duas cidades:  Araranguá (4) e São João do Sul (1).

Os óbitos confirmados acometeram pacientes residentes em 21 municípios catarinenses. No Sul, um senhor faleceu em Imbituba. “Este senhor era da cidade portuária, porém, era tratado no Hospital Nossa Senhora Conceição (HNSC), em Tubarão. Na última atualização tínhamos 39 pessoas diagnosticadas, mas nos últimos dias o registro chegou a 45 somente neste ano. Uma morte por H3N2” , explica o gerente regional de Saúde de Tubarão, Everson Barbosa Martins.

A influenza, normalmente conhecida como gripe, é uma doença grave que causa danos à saúde das pessoas há muitos séculos. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. Os vírus A e B apresentam maior importância clínica. Estima-se que, em média, o tipo A causa 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio do tipo B. O vírus C raramente causa doença grave.

O vírus é transmitido a partir das secreções respiratórias, podendo também sobreviver algumas horas em diversas superfícies tocadas frequentemente, de madeira, aço e tecidos. A partir do contato com um doente ou com uma superfície contaminada, o vírus pode penetrar pelas vias respiratórias, causando lesões pulmonares, que podem ser graves e até fatais, se não tratadas a tempo.

Os vírus influenza circulam durante todo o ano, intensificando-se principalmente no período de inverno, quando as pessoas buscam se abrigar do frio em ambientes fechados, o que favorece a transmissão. A transmissão ocorre principalmente em ambiente domiciliar, creches, escolas e em ambientes fechados ou semifechados. Estima-se que uma pessoa infectada seja capaz de transmitir o vírus para até dois contatos não imunes.

Sinais e Sintomas:

•    Febre alta;
•    Calafrios;
•    Tosse, que pode ser seca ou com expectoração;
•    Dor de cabeça;
•    Dor de garganta;
•    Cansaço;
•    Dor muscular;
•    Coriza.

Complicações:

Pessoas de todas as idades são susceptíveis à infecção pelo vírus influenza. Porém, a evolução geralmente tem resolução espontânea em sete dias, embora a tosse, o mal-estar e a fadiga possam permanecer por algumas semanas. Alguns casos podem evoluir com complicações. As complicações mais comuns são: pneumonia bacteriana e por, outros vírus, sinusite, otite e desidratação.

Alguns indivíduos estão mais propensos a desenvolverem complicações graves, especialmente aqueles com condições e fatores de risco para agravamento, entre esses: gestantes, adultos com idade maior que 60 anos, crianças com idade menor que dois anos e indivíduos que apresentem doença crônica, especialmente doença respiratória crônica, cardiopatia, obesidade (IMC ≥ 40), diabetes descompensada, síndrome de Down e imunossupressão e imunodepressão.