Grande Oriente do Brasil comemora Dia do Maçom em Sessão Especial no Congresso Nacional

Promover o crescimento do homem na profissão, elevar os espíritos para que todos possam viver em harmonia com o ambiente natural, na família, em sociedade e em paz com o criador de todas as coisas. Esta é a missão da Maçonaria moderna, uma sociedade discreta antes de ser secreta, apesar das definições produzidas e colhidas ao longo da história. A Maçonaria, popularmente tida como uma sociedade secreta, de tempos em tempos é analisada, estudada e alvo de questionamentos, além de vítima de dúvidas e acusações.
Fora “as teorias das conspirações”, a Maçonaria, no Brasil, participou do projeto da Independência do país, no dia 7 de setembro de 1822. Grandes nomes do Império do Brasil eram maçons, citando o próprio imperador Dom Pedro I e José de Alencar, entre outros. A Maçonaria foi fundada no Brasil em junho de 1822, três meses antes da Independência. Esteve envolvida ainda na Proclamação da República e outros grandes eventos nacionais.
O dia 20 de agosto é reservado a homenagear os maçons. Nos últimos anos, o Congresso Nacional realiza sessões solenes em homenagem ao Dia do Maçom, lembrando grandes vultos da história nacional e da Ordem Maçônica. No último dia 18 de agosto, uma sessão conjunta da Câmara Federal e do Senado da República prestou homenagem aos maçons brasileiros. A Sessão, na sede do Congresso Nacional, em Brasília (DF), foi proposta pelos senadores Hamilton Mourão (RS) e Izalci Lucas (MG), e pelo deputado federal General Girão (RN). Representando a autoridade máxima do Grande Oriente do Brasil, como convidado, estava na Sessão Solene o Sapientíssimo Irmão Adalberto Aluízio Eyng, Grão Mestre Geral Adjunto do GOB, que representou o Soberano Irmão Ademir Cândido da Silva, Grão Mestre Geral do GOB, além de dirigentes das demais Obediências Simbólicas Regulares Brasileiras.
O Mestre Maçom Adalberto Aluízio Eyng é o primeiro catarinense a ocupar tão relevante cargo federal no GOB. Em Tubarão, é membro e fundador da Loja União e Progresso, a maior Loja Maçônica Catarinense, em número de obreiros, ultrapassando 120 maçons. A Cidade Azul tem hoje 18 Lojas Simbólicas, das mais de 200 Oficinas existentes no Estado Catarinense, que reúnem mais de 6 mil iniciados.
A Maçonaria regular internacional é regida por regulamentos das lojas maçônicas inglesas, que reconhece, no Brasil, o Grande Oriente do Brasil, As Grandes Lojas Maçônicas e os Grandes Orientes Estaduais. Das três potências, o GOB é o único a contar com uma organização em forma de federação, unindo as direções estaduais, os legislativos estaduais e o federal e também o judiciário nas Lojas, nos estados e o nacional. Em todas as potências há organizações equivalentes aos governos, às assembleias legislativas estaduais e os tribunais de justiça dos estados.
Durante a Sessão Solene, o Sapientíssimo Adalberto Eyng agradeceu à Presidência do Congresso Nacional, na pessoa do Senador Rodrigo Pacheco, e também a iniciativa dos Irmãos Parlamentares proponentes da Sessão, exaltando a participação dos maçons na construção da democracia e preservação da República Brasileira, tal como realizado pelos parlamentares no dia a dia em suas Casas Legislativas. Eyng lembrou ainda que a Maçonaria “na atualidade, tem como único objetivo, o desenvolvimento humano e a prestação de serviços e de boas ações à população menos favorecida”.
Salientou também a experiência dos 202 anos de existência do Grande Oriente do Brasil, como representante do Terceiro Setor, e a colaboração que vem oferecendo ao desenvolvimento da sociedade brasileira no decorrer dos séculos, pelo exercício da benemerência através de abrangentes ações sociais.