Duplicação em SC: Mais de 100 quilômetros estão prontos

Zahyra Mattar
Tubarão

As chuvas registradas no mês passado não chegaram a ocasionar grandes atrasos na duplicação do trecho sul da BR-101… ainda. Conforme informações do Departamento Nacional de Infra-estrutura em Transportes (Dnit), se “São Pedro” não colaborar, é possível que o cronograma de obras da rodovia seja alterado. “Agora, precisamos de dias com sol. Existem algumas partes da obra que não podem ser executadas com chuva. Um exemplo é a terraplanagem. Já outras, como a concretagem, podem ser feitas normalmente, até é bom. Mais de cinco dias de chuva, como ocorreu em outubro, já começa a afetar o cronograma”, explica o responsável pelo setor de comunicação do Dnit, em Florianópolis, Breno Maestri.

Uma prova de que não houve atrasos – seja pela chuva, seja pelos quase 20 dias de greve dos funcionários do departamento, também no mês passado – é a liberação, neste sábado, de mais três quilômetros de pista duplicada. O trecho fica no lote 24, (do quilômetro 284 ao quilômetro 287), no Morro do mirim, em Garopaba. Com isso, a rodovia terá, entre o município e Imbituba, 13 quilômetros ininterruptos de pista duplicada.

Ao todo, há 58 quilômetros de pista duplicada e liberada para o tráfego entre Paulo Lopes e Passo de Torres, na divisa com o estado do Rio Grande do Sul. Paralelamente, existem outras 60 quilômetros de pista dupla que não foram liberadas por questões de segurança. “São trechos próximos a viadutos ainda em construção, a estradas marginais à rodovia ou a obras de arte especiais (exemplo: bueiros). Também existe uma porcentagem deste total que deverá ser liberada assim que a rodovia antiga for restaurada. Em outros, isto deverá ocorrer somente no ano que vem. São trecho ‘picados’ (quando há um desvio, por exemplo, seguido de outro)”, informa Breno.

Medições e pagamento estão em dia
Apesar da greve dos funcionários do Departamento Nacional de Infra-estrutura em Transportes (Dnit), não houve atraso quanto às medições do andamento das obras e, consequentemente, o pagamento às empreiteiras. Existe um espaço entre a medição e o pagamento efetivo de aproximadamente 30 a 45 dias. Por isso não houve atraso no repasse. A última medição, feita em setembro, deverá ser creditada às construtoras na próxima semana. Paralelamente, a medição referente a outubro é finalizada agora. Este trabalho já tinha iniciado antes da paralisação.