Caso Carol será exibido em nível nacional

A principal suspeita pela morte da menina é a sua mãe, Silvana Calegari, de 49 anos, que desapareceu logo depois do crime e nunca mais foi localizada. Ela está na lista de procurados na Interpol   - Foto:Divulgação/Notisul
A principal suspeita pela morte da menina é a sua mãe, Silvana Calegari, de 49 anos, que desapareceu logo depois do crime e nunca mais foi localizada. Ela está na lista de procurados na Interpol - Foto:Divulgação/Notisul

Alice Goulart Estevão
Tubarão

Um convite inesperado chegou à Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil de Tubarão nesta última semana. A produção da equipe jornalística do programa Fantástico da Rede Globo entrou em contato com o delegado Rubem Antônio Teston da Silva, responsável pelo DIC, para entrevistá-lo sobre uma reportagem especial que está em produção.

O tema abordado será as pessoas mais procuradas pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Na Cidade Azul, o caso da menina Carol Seidler Calegari, de 7 anos, ganhou repercussão em todo o Brasil, quando a criança foi encontrada morta dentro de uma caixa de brinquedos no dia 22 dezembro de 2014. 

A principal suspeita é a sua mãe, Silvana Calegari, de 49 anos, que desapareceu logo depois do crime e nunca mais foi localizada. Ela foi vista pela última vez em frente à Delegacia da Criança, do Adolescente, e de Proteção à Mulher e ao Idoso (Dpcapmi) de Tubarão, no dia do homicídio. 

Durante algum tempo, o caso foi amplamente divulgado, porém com o tempo, acabou um pouco esquecido pela mídia. De acordo com o delegado, a exibição dessa matéria em um veículo de comunicação de grande alcance será uma oportunidade de receber novas pistas sobre o paradeiro de Silvana. 

“Ela tem uma aparência muito comum. As pessoas denunciavam tê-la visto nos lugares mais inusitados. Nós íamos para checar e nunca dava em nada”, lamenta Rubem. Os repórteres estarão no município na próxima semana para realizar as entrevistas. A data da exibição da reportagem ainda não está definida. 

O processo judicial
Desde o dia 20 de março do ano passado, o inquérito policial instaurado para apurar o homicídio da menina está com o judiciário. Silvana foi indiciada pelos crimes de homicídio qualificado, praticado mediante asfixia por esganadura, meio cruel e ocultação de cadáver. O processo tramita em segredo de justiça.