Caixa da felicidade

Estar no ambiente acadêmico é algo que me fascina. Desde quando eu entrei na universidade como aluno, decidi que não sairia mais daquele lugar. A energia jovial dentro da universidade é algo que me faz querer estar ali. Se é que você me entende. Decidi que nunca pararia de estudar. Foi a decisão correta. Quando falo para minha mãe que nunca vou parar de estudar ela fica de cabelos em pé! E questiona – como tu pode gostar tanto de estudar? Não tenho resposta. Realmente não sei. Simplesmente gosto…

O meu relacionamento com os alunos é de amizade fraterna. E eu aprendo mais do que ensino. Porém, minhas aulas não são normais. Eu gosto de causar. Os calouros e os veteranos ficam de cabelos em pé com a atividade didática que realizo no primeiro dia letivo de aula do semestre. A minha intenção é fazê-los pensar em si mesmo. Já que, estudantes de engenharia são calculistas e parar para pensar em si mesmo pode ser mais complicado do que encontrar a derivada ou a integral de uma função.

E eu sempre fico surpreso com o resultado da atividade. No primeiro momento quando entro em sala de aula com uma caixa e folhas de cartolinas coloridas em mãos as reações são de curiosidade. E as reações são adversas quando digo que a caixa de papel que carrego em minhas mãos é chamada de ‘Caixa da Felicidade’, aí todos querem saber o que tem dentro. Até a minha mãe já perguntou o que eu carrego dentro daquela caixa. Quando eu respondi a ela, ela me questionou se estava indo dar aulas no jardim de infância! Agora eu deixo a criatividade de você leitor(a) imaginarem o que pode ter dentro da caixa.

Nos dias de hoje, dominado pela tecnologia, a construção de um relacionamento saudável é algo cada vez mais difícil. Não que eu seja contra o desenvolvimento tecnológico, não, longe disso, até mesmo porque sou engenheiro de profissão. Seria contraditório.

O que eu quero evidenciar com tudo isso é o seguinte: pare para pensar um pouco mais sobre você. Dedique um tempo exclusivo para descobrir o que você está sentindo. Descubra quais a suas qualidades? O que você faz de melhor e com prazer? O que você faz que nem percebe as horas passar?

Deixa me exemplificar – neste início de semestre uma aluna de engenharia me chamou a atenção para uma qualidade que eu não dava muito valor até mesmo por falta de conhecimento da tal qualidade. Lá pelas tantas em meio a atividade que desenvolvo no primeiro dia de aula, eu solicitei aos alunos que escrevessem na palma da mão a qualidade que mais os o identificava. A aluna, dentre tantas qualidades citadas pelos acadêmicos ela escreveu “empatia”.

Fiquei curioso e desejei saber um pouco mais sobre a empatia. Fale sobre sua qualidade, sugeri a aluna. Professor, disse a aluna “se você está interessado nas pessoas e procura sinceramente conhecê-las e ouvi-las, será melhor que tente entender como elas se sentem colocando-se no seu lugar, isso é empatia”. E, eu pergunto a você leitor como anda sua empatia?

Eu finalizo o texto de hoje com a letra da música do DJ e produtor musical brasileiro de música eletrônica, Alok – Hear me now, “Todas as luzes irão guiar o caminho / Se você me ouvir agora / Todos os medos vão desaparecer / Se você me ouvir agora…”.

Mural de Vagas
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