O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, expressou forte preocupação com o rumo da economia brasileira durante reunião da diretoria da entidade nesta sexta-feira (31). Ele criticou a elevação de tributos e manobras orçamentárias como soluções para o equilíbrio fiscal, defendendo cortes drásticos nas despesas públicas. O industrial também alertou sobre os impactos da crise na confiança do setor produtivo e cobrou maior independência entre os poderes, além de um relacionamento pragmático com os Estados Unidos.

Alta de impostos pode comprometer economia, diz FIESC
Durante o encontro, Aguiar reforçou que o aumento de tributos e a falta de compromisso com a redução de gastos podem comprometer o crescimento econômico. Para ele, a solução deveria passar por um “choque de gestão” com cortes expressivos nas despesas públicas. Ele alertou que a manutenção do descontrole fiscal pode resultar em um cenário de paralisia econômica.
- O aumento de impostos reduz a competitividade da indústria.
- A inflação elevada impacta o setor produtivo e a geração de empregos.
- O Banco Central pode ser obrigado a elevar ainda mais os juros.
Independência dos poderes precisa ser resgatada
Outro ponto de destaque foi a necessidade de manter a separação entre os poderes. Aguiar criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que a Corte deve se ater à Constituição e evitar interferências indevidas no Legislativo. Ele defendeu que o tribunal atue dentro de suas atribuições e se manifeste apenas nos autos dos processos, sem buscar exposição pública.

Relação com os EUA deve ser pragmática
O presidente da FIESC também abordou a relação comercial do Brasil com os Estados Unidos, destacando que o governo precisa priorizar o diálogo e os interesses do país acima de questões ideológicas. Para ele, fortalecer laços comerciais com a maior economia do mundo é essencial para garantir o crescimento da indústria brasileira.