Chargista, escritor e jornalista Ziraldo Alves Pinto morreu neste sábado, 6, aos 91 anos, devido a falência múltipla dos órgãos. O velório será amanhã, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), das 8h às 14h, e o sepultamento ocorrerá no Cemitério São João Batista, às 16h30, no Rio de Janeiro.
Vida e legado de Ziraldo
Ziraldo Alves Pinto, nascido em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, no Vale do Aço mineiro, era conhecido desde a infância por sua paixão por desenho. Aos 7 anos, publicou seu primeiro desenho no jornal Folha de Minas, em Belo Horizonte. Em 1949, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a divulgar seus cartuns na revista A Cigarra.
O Menino Maluquinho
A obra mais famosa de Ziraldo, “O Menino Maluquinho”, lançada em 1920, tornou-se um ícone da literatura infantojuvenil brasileira. O sucesso da história em quadrinhos resultou em adaptações para o cinema, com destaque para o filme estrelado por Samuel Costa.
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Família e casamento
Ziraldo foi casado com Vilma Gontijo por mais de quatro décadas, com quem teve três filhos: Daniela, Antônio e Fabrízia. Posteriormente, ele se casou novamente com Márcia Martins da Silva.
Legado artístico
Além de cartunista e criador do “Menino Maluquinho”, Ziraldo era também jornalista, cronista, pintor e dramaturgo, deixando uma marca indelével na cultura nacional com sua versatilidade artística e seu talento singular.
Ziraldo em Tubarão
Ziraldo esteve na Unisul, em Tubarão, em abril de 2004, quando foi Paraninfo dos formandos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, das turmas 2003/2. Foi recebido pelo então reitor e presidente da Fundação Unisul, o professor Gerson Luiz Joner da Silveira. O cartunista autografou um guardanapo para Fernando Silva, então estudante do Ensino Fundamental e fã do “Menino Maluquinho”.