Desde o início da guerra, o presidente Lula tem se colocado como intermediário, propondo um plano de paz. No entanto, Zelensky rejeita qualquer negociação com Moscou enquanto Putin estiver no poder, pedindo um cessar-fogo imediato.
Em seu discurso, Zelensky foi claro ao afirmar que os planos de paz apresentados pelo Brasil e China não levam em consideração o sofrimento do povo ucraniano. Ele também acusou Putin de usar essas negociações para ganhar tempo e espaço político, prolongando a guerra.
Em maio deste ano, Zelensky deixou claro, durante encontro com o ex-chanceler brasileiro Celso Amorim, que o único plano de paz viável é o da Ucrânia. Lula, por outro lado, tem defendido um diálogo entre as partes, mas já criticou tanto Zelensky quanto Putin por “gostarem da guerra”, sugerindo que nenhum dos dois está realmente interessado em encerrar o conflito.
Além das críticas ao Brasil e China, Zelensky acusou a Rússia de planejar ataques coordenados contra usinas nucleares ucranianas, elevando o alerta para novos riscos em meio à guerra. O presidente reforçou que não aceitará uma “paz imposta” e que a soberania da Ucrânia deve ser respeitada.