sábado, 5 outubro , 2024
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Campeonato Catarinense: Palco dos confrontos receberá vistoria

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Marco Antonio Mendes
Tubarão

A menos de duas semanas para iniciar o maior espetáculo do futebol catarinense, os palcos das disputas recebem uma mobilização de fiscais para averiguar as condições oferecidas pelos estádios dos times da elite.

Na manhã de hoje, às 10 horas, o Anibal Costa, que receberá os confrontos do Atlético Tubarão nesta temporada do Campeonato Catarinense, passará por uma vistoria. Na comissão, membros de diversas entidades. Vem profissionais da Federação Catarinense de Futebol, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Santa Catarina (Crea-SC) e de unidades sanitárias. Tudo para proporcionar conforto e segurança ao público dos espetáculos.

“Nossa maior preocupação é com as pessoas que vão assistir às partidas. Buscamos verificar se a estrutura não causará algum incidente. Não pode haver riscos para quem estiver dentro dos estádios. Vamos verificar instalações elétricas, portões de entrada e saída, arquibancadas e vestiários”, explica o gerente de fiscalização do Crea, Cléber Justos.

Além do Anibal Costa, o estádio Heriberto Hülse, do Criciúma, também passará pela vistoria hoje. Ontem, a comissão passou pela Ressacada e pelo Orlando Scarpelli, do Avaí e do Figueirense, respectivamente. Nenhuma grande alteração foi constatada.
O estádio do Hercílio Luz passa por melhorias desde o ano passado, quando o time que disputa a Divisão Especial retornou ao futebol profissional. Várias reformas foram realizadas, um novo sistema de iluminação foi instalado e a cobertura foi aumentada.

“Temos um dos melhores estádios de Santa Catarina. Perdemos apenas para os do Figueirense, Criciúma e Avaí. A nossa estrutura é muito boa para grandes partidas”, salienta o diretor de futebol do Hercílio Luz, Cláudio Fernandes.

Contrato foi assinado entre hercilistas e Robertinho
O Anibal Costa não será locado, na realidade, para o Atlético Tubarão. O contrato foi negociado somente entre os dirigentes do Leão do Sul com o diretor de futebol do Atlético, Robertinho Rodrigues.

“Não estamos locando o estádio para o Atlético Tubarão. Quem vai nos pagar é Robertinho. Não temos nada com o clube”, explica um dos dirigentes do Hercílio, Cláudio Fernandes.

Para Robertinho Rodrigues, o principal motivo dos jogos serem realizados no campo dos hercilistas é o conforto que será proporcionado aos torcedores. “Não queremos ver pessoas com guardachuvas ou se molhando. Queremos que todos estejam no estádio para assistir um bom futebol em um momento de lazer”, destaca.

As cláusulas são claras: 48 horas antes da partida, o dinheiro deverá ser pago, não poderá haver qualquer menção, seja em faixa ou placa, do Atlético Tubarão (os hercilistas até pintaram mais escudos em diferentes pontos do estádio), qualquer dano terá que ser pago imediatamente e os dirigentes do Hercílio poderão não aceitar quaisquer outros confrontos a qualquer momento da competição.

Chuvas no sul catarinense: Onze cidades estão em emergência

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Zahyra Mattar
Tubarão

Depois da tragédia registrada no norte do estado, agora é o sul que passa por um momento de calamidade pública. A chuva que começou sexta-feira à noite e terminou somente na madrugada de domingo deixou 18 cidades com algum tipo de problema relacionado a alagamentos e transbordo de rios. Ontem, com o tempo mais firme, o dia foi de reparos e organização para o atendimento das 508 famílias que estão desabrigadas no sul catarinense, a maioria delas em Araranguá. Outras 1.380 estão desalojadas.

O número de municípios em situação de emergência subiu para 11. Na tarde de ontem, a Defesa Civil Estadual recebeu o decreto da cidade de Lauro Müller. Antes disso, as cidades de Araranguá, Criciúma, Forquilhinhas, Jacinto Machado, Turvo, Nova Veneza, Içara, Ermo, Siderópolis e Meleiro já havia confirmado a situação emergencial. Em outras sete cidades – Urussanga, Timbé do Sul, Tubarão, Jaguaruna, Laguna, São Martinho e Praia Grande – houve o registro de estragos, especialmente no setor de infraestrutura, mas nenhuma prefeitura chegou ao ponto de precisar fazer valer o decreto de situação de emergência.

A situação mais delicada é em Araranguá, onde o rio de mesmo nome está, ainda, 3,4 metros acima do nível normal. No domingo, a marca registrada foi de 4,30. Em Forquilhinha, Nova Veneza e Siderópolis, também existem profundos estragos. Em Tubarão, o dia foi de operação tapa-buracos, especialmente nas ruas centrais da cidade.

Trecho da BR-101, em Araranguá, só deverá ser liberado no fim de semana
O bloqueio na BR-101, do quilômetro 404, em Maracajá, ao 412, em Araranguá, continua. A pista ficou submersa ainda na madrugada de sexta-feira. Para acessar o Rio Grande do Sul, o trânsito é desviado no quilômetro 396 (acesso sul de Criciúma), passando por Forquilhinha, Meleiro, Turvo e Ermo, retornando para a BR-101, no quilômetro 426.

O percurso do desvio é de 62 quilômetros. A viagem de quem tenta chegar ao estado gaúcho, por exemplo, aumenta em 32 quilômetros. Ainda, o desvio é liberado somente para automóveis e ônibus. Caminhões precisam buscar outras alternativas. A maioria está parado em Criciúma e Araranguá em postos de combustíveis à beira da estrada.
Dos 50 gaúchos que ficaram ilhados, domingo, no quilômetro 410 da BR-101, em Lauro Carneiro, na cidade de Araranguá, 15 seguem no local à espera da água baixar. O grupo está sem energia elétrica e dorme dentro dos carros. A Defesa Civil Estadual leva água e alimentos para eles. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), a rodovia deverá ser aberta ao tráfego somente no fim de semana. Com a maré alta, a água não tem para onde escoar.

Além da BR-101, os alagamentos são verificados na SC-449, que liga Araranguá a Meleiro. A rodovia está interditada desde sábado. Na SC-445, entre Criciúma e Siderópolis, o trânsito segue bloqueado por conta da queda de uma barreira no fim de semana. Na SC-448, entre Nova Veneza e Forquilhinha, o acostamento caiu e o trânsito está em meia pista.

A Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv) está na ponte sobre o Rio Mãe Luzia de Forquilhinha para vetar o tráfego de caminhões pesados. Apenas ônibus, ambulâncias, veículos pequenos e caminhões menores com produtos perecíveis podem atravessar.

Amanda Menger
Jaguaruna

“Comportas estavam abertas”, diz Dionísio
Para chegar a Tubarão, o comerciante Luiz Mendes, morador da comunidade de Riachinho, em Jaguaruna, precisou aumentar o percurso em 25 quilômetros. Isso porque ele precisa ir até a Fazenda Arlete, no Laranjal, para conseguir voltar ao centro de Jaguaruna e à BR-101.

“Demoraram para abrir as comportas do Rio Congonhas e do Rio Riachinho, com isso, o alagamento foi maior e as estradas estão intransitáveis. Neste fim de semana, teve muita gente que não conseguiu sair de casa por causa disso. Os problemas de alagamento na BR-101 e no bairro Monte Castelo, em Tubarão, ocorreram por causa desta demora”, afirma Luiz. Para ele, é preciso que haja pessoal treinado para operar as comportas. “Quem é que avisa o operador que ele precisa abrir ou fechar? Que conhecimentos técnicos ele tem para avaliar isso?”, questiona.

O presidente da Cooperativa Agropecuária de Tubarão (Copagro), Dionísio Bressan Lemos, contesta as observações do comerciante. “As comportas ficaram abertas, sim. Sexta-feira à noite, já foi dado o aviso e o operador, que mora ao lado da comporta, abriu. E mesmo que não tivesse aberto, com o volume de água que choveu, o nível do rio teria passado por cima da estrutura da comporta”, explica Dionísio.

Segundo Dionísio, o operador da comporta do Rio Congonhas recebe instruções de técnicos da cooperativa. “Ele recebe informações sobre a previsão do tempo, expectativa de chuvas e, além disso, está ao lado e sabe como as coisas funcionam”, afirma. A comporta do Rio Riachinho é operada por uma outra cooperativa de produtores de arroz. As duas obras foram concluídas em 2001 e têm como objetivo regular a salinidade das águas do complexo lagunar.

Recolhimento de lixo: Situação será resolvida até hoje

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Zahyra Mattar
Jaguaruna

Sempre que há transição de uma administração pública para outra, problemas são constatados. Seja como for, em nenhuma cidade tudo são flores. Existem pedradas, pedrinhas e rochas a serem quebradas. Em Jaguaruna, por exemplo, a coleta de lixo começou a se tornar um problema sério.

Tudo piorou no fim de semana, quando choveu pelo menos o dobro do previsto para todo mês na Amurel. “As pessoas têm o direito de reclamar. Os pontos costumeiros de coleta estão mais que cheios. A intenção era ter resolvido esta questão sábado. Assumi quinta-feira (passada) e não tive tempo de criar qualquer estratégia. Mas choveu muito e os caminhões nem mesmo podiam trafegar pelas ruas, especialmente no interior”, lamenta o prefeito Inimar Felisbino Duarte (PMDB).

Ontem, com o tempo mais firme e seco, Inimar colocou dez caminhões de pequeno e médio porte e duas carretas para recolher as montanhas de lixo acumuladas há mais de uma semana, antes mesmo de ele assumir a prefeitura. “Até amanhã (hoje), no fim do dia, não quero uma sacolinha de lixo acumulada na frente de nenhuma casa em Jaguaruna”, decreta Inimar.

Em Capivari de Baixo, outro município que enfrenta problemas, ainda mais graves do que em Jaguaruna, muito pouco pode ser feito até agora. Mesmo porque não houve tempo hábil da nova administração levantar tudo que precisa ser feito. O fim de semana de chuva atrapalhou os planos do prefeito Luiz Carlos Brunel Alves (PDMB) e do vice, Nivaldo de Sousa (PMDB). Eles queriam fazer expediente normal sábado e domingo para minimizar a situação da cidade.

Nas secretarias da prefeitura, não é diferente. Na de obras, o que mais preocupa é a da frota de veículos, praticamente toda com defeito. Carros, ambulâncias e caminhões foram colocados em exposição para que a própria população observe o resultado dos últimos quatro anos de governo. Na saúde e na assistência social, a falta de medicamentos preocupa. O Pronto Atendimento está aberto apenas para atendimento mínimos, já que não há equipamentos ou materiais de primeiros socorros. As emergência são enviadas para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão.

Sabe o que os astros guardam para você hoje?

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Áries (21/03 a 19/04)
O planeta Júpiter ingressa no signo de Aquário, indicando que o ano de 2009 será propício a expandir as amizades, a participação na sociedade, o envolvimento com grupos e as aspirações e projetos.

Touro (20/04 a 20/05)
O novo movimento de Júpiter anuncia um ano de ótimas possibilidades profissionais, se você tiver ousadia e inovar, com a marca da originalidade. Júpiter simboliza as bençãos resultantes das boas atitudes.

Gêmeos (21/05 a 21/06)
Expansão cultural e intelectual é a possibilidade que o trânsito astrológico de Júpiter estimula nos geminianos. Estudos, cursos, viagens, aspectos filosóficos, culturais e metafísicos estarão ativados ao longo do novo ano.

Câncer (22/06 a 22/07)
Mudança no significado de parceria, intimidade, sexualidade e negócios. Ganhos por meio das pessoas com quem você se vincula. Fim de um modo de se relacionar.

Leão (23/07 a 22/08)
Em seu signo oposto passa a atuar Júpiter, indicando expansão nos relacionamentos, associações e amizades. Tendência ao contato com pessoas de outras nacionalidades e culturas, expandindo seus pontos de vista.

Virgem (23/08 a 22/09)
Novas possibilidades de trabalho e de atividades são sugeridas com o trânsito astrológico do planeta Júpiter. Você estará em 2009 resignificando o trabalho e a saúde. Poderá contar com o apoio de novos tecnologias.

Libra (23/09 a 22/10)
Uma nova atitude no amor e na amizade é tendência libriana para 2009, indicada pelo movimento de Júpiter. Pode representar também a oportunidade de atividades culturais e mentais que dêem grande satisfação e que lhe façam crescer em sabedoria.

Escorpião (23/10 a 21/11)
Um sentido diferente para a vida em família, a privacidade e as emoções é o que sinaliza o novo movimento de Júpiter, que se inicia hoje e se estende ao longo de 2009.

Sagitário (22/11 a 21/12)
Intuição, estudos, viagens, uso da tecnologia e conhecimentos novos são tendências interessantes para 2009, anunciadas pelo seu planeta regente. Será um ano de inovação na comunicação e nos contatos.

Capricórnio (22/12 a 19/01)
Expansão financeira pode ser decorrente de um novo uso de seus talentos, de atividades educacionais, de conhecimentos, viagens ou da tecnologia. Ano para encarar o dinheiro de outro modo, entendendo-o como uma energia.

Aquário (20/01 a 18/02)
O planeta Júpiter, simbolo astrológico de oportunidades, bençãos e expansão passa a transitar o seu signo, onde permanecerá todo o ano de 2009. Um sinal de bençãos que são resultado de ações positivas anteriores.

Peixes (19/02 a 20/03)
O movimento de Júpiter significa aos piscianos um tempo propício à interiorização, ao desenvolvimento espiritual e aos interesses culturais e filosóficos. Um tempo para encontrar sentido no que é invisível aos olhos, mas essencial à alma.

A septuagenária Voz do Brasil

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Todo mundo já ouviu a Voz do Brasil, o programa de rádio oficial que vai ao ar, diariamente, às 19 horas, horário de Brasília. Mas pouca gente conhece a sua origem.

Nasceu com a Revolução de 30. Vitorioso, o presidente Getúlio Vargas implantou uma política de controle da informação, criando a Hora do Brasil, que tinha como locutor o legendário Luiz Jatobá (até hoje tido como o dono da mais bela e clara voz do rádio brasileiro). A primeira transmissão foi ao ar no dia 22 de julho de 1935. Em 1938, já sob o influxo do Estado Novo, o programa passava a ser de transmissão diária e obrigatória, em todas as emissoras de rádio do país, com duração de uma hora, sob o argumento de que o povo de todos os rincões precisariam ser bem informados.

Nesses mais de 70 anos de rápidas e profundas transformações tecnológicas, quase nada mudou na transmissão oficial, a não ser o nome. Em 1962, o nome que passou a ser A Voz do Brasil. O tradicional bordão que anunciava o início do programa – “Em Brasília, 19 horas” – foi substituído por “Sete horas em Brasília”. O tema inicial do programa (a abertura da Ópera O Guarani, de Carlos Gomes), infelizmente perdeu os seus clássicos acordes sinfônicos, mudando para pior, com pobres versões remixadas com ritmo de forró, samba, choro, bossa-nova, capoeira, moda de viola, techno e ‘drum and bass’.

Em 1995, a Voz do Brasil entrou para o Guiness Book como o programa de rádio mais antigo do Hemisfério Sul, o que lhe confere um diploma de antiguidade e, ao mesmo tempo, um odor de naftalina, e uma forte contestação, quanto à sua obrigatória retransmissão por todas as rádios do país.
Nesse mesmo ano (1995), a Rádio Eldorado de São Paulo deu início a uma campanha para acabar com essa obrigatoriedade, conseguindo a adesão de outras 850 emissoras de todo o Brasil.

Em 1997, a juíza Marisa Ferreira dos Santos, da 8ª Vara da Justiça Federal, concedeu uma tutela antecipada que propiciou que as rádios ficassem livres da obrigatoriedade da transmissão da Voz do Brasil, até que a questão fosse julgada no Supremo Tribunal Federal.

Em princípio, nada mais justo e adequado, nesses novos tempos em que a televisão tornou-se acessível a quase 100% da população brasileira, que toma contato com os principais acontecimentos da vida nacional ao vivo e a cores, na hora que bem entender, na emissora que melhor lhe convier.

No entanto, o Brasil é um país-continente, ainda cheio de grotões sem luz elétrica. O “Brasil profundo” vai muito além dos grandes centros urbanos. Os patrícios que moram longe das metrópoles contam, muitas vezes, apenas com um rádio de pilha para saber o que acontece no país. Nesses locais, os grandes jornais chegam com atraso de até dois dias.

As rádios instaladas nas grandes cidades não têm potência de transmissão que as façam capazes de levar informações para milhares de irmãos nossos, que moram nos nossos fins de mundo. É aí que entra a Voz do Brasil, ocupando esse espaço vazio.
O mais sensato seria acabar com a obrigatoriedade e criar um incentivo governamental às rádios que optem por reproduzir a programação oficial.

Entidades assistenciais: Definição da administração preocupa

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Wagner da Silva
Braço do Norte

Uma das maiores preocupações das entidades assistenciais de Braço do Norte está na indefinição política do município. “Todas as entidades têm como grande parceira a administração pública. Além disso, dependem dos convênios para executar os programas previstos no Estatuto da Criança e do adolescente (ECA)”, considera a presidenta da Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente (Asacad), a Casa Lar de Braço do Norte, Maria Georgina Fernandes Garcia.

Outra expectativa diz respeito aos voluntários. “As entidades esperam que eles (os voluntários) continuem apoiando, dando força para continuidade nos trabalhos. Precisamos dos cidadãos para nos ajudar”, conclama a presidenta. Em uma retrospectiva do último ano, Maria Georgina, mostra que projetos importantes foram implantados na área da assistência social por entidades não governamentais, mas também houve mudanças na estrutura, o que poderá prejudicar o andamento dos trabalhos.

Como exemplo Maria Georgina fala da Associação Anselmo Tramontim (Astra), que atende crianças e adolescentes vítimas do uso abusivo de substâncias psicoativas. “A Astra passa por um momento delicado. É o único centro no estado a atender este público e depende de firmar convênios com a prefeitura e com outros municípios para manter seus programas”, lamenta a presidenta da Casa Lar.

No caso da Apae, Georgia comenta que o ano teve bons momentos, já que a entidade conseguiu credenciar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, são previstas a contratação de uma equipe técnica, formada por assistente social, médico neurologista e terapeuta ocupacional, e melhorias no atendimento. A aquisição de um micro-ônibus e a construção de uma lavanderia e almoxarifado completaram as realizações em 2008.

Conclusão do ginásio é um dos destaques na Casa Lar
A Associação Apoio a Criança e ao Adolescente (Asacad), a Casa Lar de Braço do Norte, fechou 2008 com chave de ouro, para a presidenta da entidade, Maria Georgina Fernandes Garcia.

Para ela, o mais importante foi conseguir atender as 240 crianças que passam pelo local todos os dias. A conclusão do ginásio de esportes, a inclusão dos projetos de xadrez e de judô, patrocinado pela Farmácia Pharmavida, também são pontos salientados pela presidenta.

O projeto padrinhos de coração, idealizado pelos cursilhistas, rendeu muito elogios na comunidade. “Este projeto aproxima as pessoas da entidade e elas passam a conhecer melhor o nosso trabalho”, destaca Maria Georgina. A presidenta acrescenta ainda que a comenda entregue pela assembleia legislativa dará credibilidade à entidade para se inscrever em projetos financiados por grandes empresas.

“Isto abre muitas portas. É o reconhecimento de nosso trabalho e o aval para buscarmos atender as crianças com mais qualidade e diversidade de programas”, avalia Maria Georgina.

Tentativa de homicídio: Atirador apresenta-se à Polícia Civil de Imaruí

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Maycon Vianna
Imaruí

O homem de 45 anos acusado de atirar em quatro pessoas que estavam em um bar na Estrada Geral de Canguiri de Fora, em Imaruí, apresentou-se ontem, por volta das 15 horas, à Polícia Civil. Segundo testemunhas, o proprietário de um bar entrou embriagado no estabelecimento de um concorrente, que estava lotado, por volta das 23 horas do último dia 31, e efetuou vários tiros.

Quatro pessoas foram baleadas, entre elas três menores. Rodrigo Bernardo de Jesus, 14 anos, Felipe de Jesus de Oliveira, 12, Fernando Flaviano Matias de Melo, 17, e o proprietário do local, Flávio Matias Melo, 40, foram encaminhados pela equipe do Corpo de Bombeiros de Imbituba ao Hospital São Camilo. Três deles receberam alta por volta das 23h40min do mesmo dia. Apenas o jovem Fernando Flaviano ficou internado em observação e foi liberado no dia seguinte.

O acusado de cometer a tentativa de homicídio, após atirar nas vítimas, saiu do local a pé e, segundo populares, escondeu-se em um matagal. Ele estava foragido há quatro dias. De acordo com a polícia, ela tinha desavenças antiga com moradores da rua.

A perícia técnica da Polícia Civil de Imaruí analisa o caso. Os peritos acreditam que a arma utilizada no crime foi um revólver calibre 38.

O atirador compareceu à delegacia acompanhado do seu advogado e prestou depoimento ao delegado de plantão. Ele está preso no local e aguarda decisão judicial para saber se irá para o presídio. Ele pode ser indiciado criminalmente por tentativa de homicídio.

Mesa diretora da câmara: Componentes têm mais vantagens

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Amanda Menger
Tubarão

Um dos principais ‘itens’ das discussões entre os vereadores nos últimos dias é a estrutura de trabalho. Até a legislatura anterior, os vereadores que integravam a mesa diretora tinham ‘vantagens’. Entre elas, a possibilidade de indicar um número maior de assessores.

Alguns vereadores contavam com até cinco colaboradores, com salários que variavam de R$ 850,00 a R$ 1,3 mil, além de um adicional que poderia elevar o vencimento para R$ 2 mil. O presidente do legislativo teria ainda outro benefício: 50% a mais de salário, o que representa no total R$ 8.775,00 (valor bruto sem o desconto de 27% do Imposto de Renda, 11% de INSS e 3% de contribuição partidária).

O vereador Edson Firmino (PDT) questiona esse procedimento: “Por que um grupo tem que ser beneficiado em detrimento de outro? Quando me propus a ser presidente da câmara, sugeri que todos os vereadores tivessem a mesma estrutura”.

O presidente da câmara, João Fernandes (PSDB), disse ontem que discutirá essa questão de a estrutura da câmara com os outros membros da mesa diretora. Sobre o salário maior, ele afirma: “Não estou na política pelo dinheiro. Sou empresário e ganho muito mais do que esse valor”.

Já o vice-presidente, Maurício, não sinalizou se haverá mudanças. “Os membros da mesa diretora têm outras atribuições, diferentes dos demais vereadores, portanto, é justo que eles recebam mais ajuda, tenham mais assessores. De qualquer forma, os assessores também auxiliam os colegas. Já o salário maior, é apenas para o presidente, e isso é garantido pelo estatuto da casa e da lei orgânica do município. Essa é uma função que exige dedicação praticamente total, portanto, é justo um salário maior”, avalia Maurício.

Estatuto precisa mudar
Uma das sugestões para acabar com o impasse das indicações de assessores e do uso da estrutura da câmara de vereadores é instituição das verbas de gabinete. O legislativo de Joinville atua com estes recursos. Dois vereadores, Edson Firmino (PDT) e Geraldo Pereira, o Jarrão (PMDB), foram conhecer o modelo adotado no norte do estado.

“Os vereadores não gerenciam o dinheiro diretamente, mas têm um máximo para gastar com os salários de assessores, contas de telefone, fotocópias, diárias, entre outras. Precisaríamos fazer um estudo para determinar o valor”, explica Firmino.
Para implantar este novo modelo, seria necessária uma mudança no estatuto da câmara. “Se aprovado, entraria em vigor automaticamente, não precisaria ser de um ano para o outro”, revela Firmino.

Segundo Jarrão, faltou interesse de alguns vereadores em fazer esta mudança. “Eu procurei o ex-presidente, Felippe Luiz Collaço, o Pepê (PP), para tratarmos disso, mas não evoluiu, não quiseram discutir esse assunto”, relata.

Presidente diz que lutará para manter seu mandato
A possibilidade de ser processado no conselho de ética do PSDB e ser expulso do partido não intimida o presidente da câmara de vereadores, João Fernandes (PSDB). Ele garante que não se arrependeu de ter votado no candidato do PMDB, Geraldo Pereira, o Jarrão, na eleição da mesa diretora, contrariando as indicações do seu partido.

“Eles podem até me expulsar. Vou me defender, quero continuar no PSDB. Agora, se essa for a vontade deles, tudo bem. Mas vou lutar até o fim pelo meu mandato. Eu conquistei 1.790 votos praticamente sozinho, só com o apoio da família e amigos”, observa.

O PSDB deve reunir nos próximos dias a documentação necessária para abrir o processo disciplinar no conselho de ética. O grupo que julgará a questão é formado por: Miguel Popoaski, Gilson Carvalho, Vilson Beckhauser, Washington Adriano e Rui Santos. Se o conselho decidir pela expulsão, o partido poderá solicitar à justiça eleitoral a perda do mandato por infidelidade partidária.

Segundo fontes jurídicas consultadas pelo Notisul, há possibilidade de João perder o mandato, sim. Principalmente porque o estatuto do PSDB prevê, no artigo 15, que os “filiados detentores de mandato eletivo (…) deverão exercê-los com probidade, fidelidade aos princípios programáticos e à orientação do partido”.

A lei da fidelidade partidária define que os políticos que não seguirem o conteúdo programático dos partidos podem ser considerados infiéis e perder o mandato. Há um caso semelhante julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG). Como a justiça eleitoral tem prazos diferentes da justiça comum, a expectativa é que as ações deste tipo sejam julgadas em prazos menores.

“Perdi a confiança no Firmino”, declara João
Com a renúncia de Geraldo Pereira, o Jarrão (PMDB), ao cargo de presidente da câmara de vereadores, ontem, o então vice-presidente, João Fernandes (PSDB), assumiu a vaga. Em entrevista coletiva, ele explicou o acordo feito com o PMDB, contrariando a indicação de seu próprio partido.

“Eu resolvi apoiar a chapa 1, encabeçada por Jarrão, por não concordar com as atitudes de Edson Firmino (PDT). Em nenhum momento, eu apertei a mão e disse que estava fechado. Eu disse que estava com o grupo, porém, perdia a confiança no Firmino. No dia 10 de dezembro, anunciei que estava fora. Pelas minhas costas, o PDT estava negociando um acordo com o PP, para que Dionísio (Bressan Lemos, do PP) ficasse com a presidência em 2011 e 2012. Eu fui falar com Ronério Cardoso, presidente do PDT, e ele disse que esse acordo era um blefe. Já o vice-prefeito, Felippe Luiz Collaço, o Pepê (PP), garantiu que eles tinham um acordo com o PDT”, revela João.

Segundo João, Firmino tentou ainda fazer um acordo com o PMDB. “Além de falar com o PP, ele tentou trazer o PMDB. Mas não teve sucesso”, afirma, e diz ainda que quem lhe procurou foi o PMDB. “Eu já estava conversando com Ivo (Stapazzol – PMDB) sobre a presidência da Cergal, procurei também Nilton (de Campos – PSDB), para compor na cooperativa, mas ele não quis. Depois, passamos a falar sobre a câmara”, relata.

O acordo com o PMDB poderá ser prolongado para o biênio 2011-2012. “Eu saio no fim do ano e Maurício da Silva (PMDB) assume a presidência. Vamos refazer a dobradinha na próxima eleição, Maurício fica 2011 e eu em 2012”, adianta João.

O presidente da câmara afirma que não ‘vendeu a alma ao diabo’, como teria citado o vereador Firmino durante a eleição de sábado. “Eu não me vendi. Cultuo a Deus, ele é que está a minha frente sempre”, diz.

João garante que não haverá problemas para o prefeito, Dr. Manoel Bertoncini. “Não haverá oposição para ele na câmara. Estou trazendo outros quatro vereadores para o prefeito. Minha missão é garantir a estabilidade de governo”, assegura.

Briga de vizinhos: Homem é agredido com um machado

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Maycon Vianna
Tubarão

Uma discussão entre dois vizinhos que moram na rua Fredolino Althoff, no bairro Santo Antônio de Pádua, teve sangue, confusão e golpes de machados. O fato ocorreu por volta das 15 horas de ontem. O agressor, de 40 anos, ficou irritado com Latair Damaceno, 45 anos, por causa de uma moto estacionada em frente à casa dele. Outro motivo do conflito: os cachorros passavam pelo local e urinavam em um dos pneus da motocicleta. Segundo testemunhas que presenciaram a briga, o homem já tinha uma rixa antiga com a vítima e foi até a residência solicitar que a moto fosse retirada do local onde estava estacionada. Como ele negou, o homem pegou um machado e agrediu Latair com vários golpes. Policiais militares de Tubarão passavam no local e prenderam o agressor em flagrante.

Latair foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora da Conceição pela equipe do Corpo do Bombeiros com fratura exposta em uma das mãos e também com outros machucados nas pernas. Os médicos de plantão confirmaram que ele terá que ser submetido a uma cirurgia.

Já agressor, vizinho da vítima, foi preso em flagrante e encaminhado juntamente com a arma à Central de Polícia Civil de Tubarão, por volta das 15h30min. Ele foi interrogado pelo delegado Nazil Bento Júnior e, após prestar depoimento, foi levado ao Presídio Regional de Tubarão.

Um outro caso de agressão foi registrado ontem, por volta das 15 horas, no bairro Bom Pastor, em Tubarão, próximo a uma danceteria. Segundo populares, uma briga entre dois irmãos por causa de uma disputa por um terreno terminou com um deles agredido na cabeça, pela própria irmã, com um golpe de um pedaço de ferro. Ele foi encaminhado pelos bombeiros de Capivari de Baixo ao Hospital Nossa Senhora da Conceição com ferimentos no rosto. A família dos envolvidos no incidente não quis registrar boletim de ocorrência.

Chuvas em Tubarão: Precipitação foi de 271 milímetros

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Amanda Menger
Tubarão

O ano mal começou e as chuvas já causam estragos. Desde o dia 1º, já choveu 271 milímetros em Tubarão. Só no sábado, foram 191 milímetros. A média histórica de janeiro é 143 milímetros, portanto, em um único dia, choveu mais do que o esperado para o mês inteiro, e, em quatro dias, o equivalente a dois meses.

“Sábado foi o segundo dia mais chuvoso da história de Tubarão desde 1939, choveu 191 milímetros. O dia mais chuvoso ainda é 24 de março de 1974, semana da enchente, quando a precipitação foi de 200 milímetros”, revela o engenheiro químico Rafael Marques. Ele tem uma estação meteorológica em sua residência, na Vila Moema, em Tubarão, e desenvolve a pesquisa de mestrado sobre a precipitação na Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão.

Em novembro, no dia 21, a precipitação chegou a 103 milímetros e, durante o mês, passou de 315 milímetros. A média para novembro era de 94 milímetros. “A condição atmosférica deste episódio foi a formação de um sistema de baixa pressão, que evoluiu para um ciclone extra tropical sobre o oceano. Em novembro, foi um sistema de alta pressão sobre o oceano, junto com vórtice ciclônico em altitude”, explica Rafael.

Mais uma vez, os tubaronenses escaparam por pouco. “A chuva mais concentrada ficou localizada na parte baixa da bacia hidrográfica do Rio Tubarão, poupando os rios formadores do Tubarão, que não saiu de sua calha”, observa o engenheiro.

Depois de Tubarão, a maior precipitação foi em Jaguaruna, com 255,8 milímetros. A média de janeiro é de 142 milímetros. Em Orleans, choveu 127,8 milímetros, 148,9 em Santa Rosa de Lima e 103,4 em Anitápolis. Até as 20 horas de sábado, a precipitação era de 151,7 em Urussanga e 141,2 em Laguna.

Rio Tubarão fica 4,45 metros acima
A precipitação de 271 milímetros só em Tubarão nos quatro primeiros dias do ano contribuiu para elevar em 4,45 metros o nível do Rio Tubarão. Por volta das 18 horas de sábado, a régua estava próximo à marcação de 4 metros. O ponto máximo foi registrado às 22h30min de sábado. Após às 4 horas de domingo, o nível começou a baixar.

“Ficamos acompanhando a situação, foi muita chuva. Desde sexta-feira, praticamente não parou. Chamamos as equipes da secretaria de desenvolvimento urbano para auxiliar, limpando as bocas-de-lobo que estavam entupidas, a equipe da Defesa Civil do município para ajudar as pessoas a saírem de casa”, relata o ex-vice-prefeito de Tubarão, Ângelo Zabot, o Com.

Em novembro, o nível do rio chegou a 4,8 metros, na madrugada do dia 22. Segundo dados da Defesa Civil do município, a situação começa a ficar crítica quando o rio chega a 5,30 metros. “Chegamos a ficar receosos, porque havia informação de que o vento estava virando para leste e isso dificultaria a vazão do rio, além de atrair mais chuva. Quando chega a 5,30 metros, o rio começa a sair da calha e inunda áreas mais baixas como o bairro Passagem. Desta vez, assim como em novembro, o problema não foi o rio, e sim a quantidade de água. O sistema de drenagem não deu conta”, explica Com.

Desalojados voltam para casa
As fortes chuvas fizeram com que muitas pessoas em Tubarão precisassem sair de suas residências. Algumas tiveram que ser resgatadas de bote pelo Corpo de Bombeiros. As principais áreas afetadas foram Passagem, Área Verde, Vila Padre Itamar, Oficinas, Andrino, Humaitá, Dehon, Monte Castelo e São Cristóvão. Cerca de 75 pessoas foram alojadas na academia Valdir do Karatê, em Oficinas.

“Andei pela cidade e vi que a situação estava feia, fui até a câmara de vereadores, onde estavam realizando a sessão para escolher o presidente, para buscar informações e me coloquei à disposição para abrigar quem precisasse. Os bombeiros, exército e funcionários da prefeitura levaram o pessoal para a minha academia. Alguns voltaram para casa ainda no sábado, mas 55 pessoas dormiram lá”, conta Valdir dos Santos, o Valdir do Karatê.

Mantimentos foram fornecidos pela prefeitura. “Funcionários trouxeram os colchões e fomos ajeitando as pessoas. Hoje (ontem), eu os levei para casa. Fiz dez viagens de carro para levar todos. As residências já não tinham mais água, muitos terão trabalho para limpar”, relata Valdir.

A estimativa é que mais de 200 pessoas saíram de suas casas e foram para residência de familiares. Na rua Simeão Esmeraldino de Menezes, no bairro Dehon, duas famílias levaram móveis e aparelhos eletroeletrônicos para a igreja São Judas Tadeu. “Dois vizinhos precisaram sair. A rua sempre fica alagada, mas nunca tinha chegado tão perto da minha casa. Com essas chuvas todas, estamos pensando em sair daqui, vender e ir para outro lugar”, conta o pintor Neri Luiz Matias.

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