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Tubarão perde o seu maior artista

Tatiana Dornelles
Tubarão

Uma vida inteira contada através dos pincéis e das telas. História, vida, arte… Willy Alfredo Zumblick, 94 anos, renomado artista plástico, encantou o mundo inteiro com as mais de cinco mil obras espalhadas pelas paredes de museus, galerias e residências. Telas, esculturas e livros fazem parte da história de sua arte, atividade à qual dedicou grande parte da sua vida. Willy não pintava há seis anos.

Ontem, às 21 horas, o artista tubaronense, conhecido em todo o mundo, foi descansar. Depois de quase 70 anos dedicados à arte, Willy estava há sete meses internado com problemas de infecção pulmonar, talvez adquiridos durante o tempo em que ficava à frente da tela, ainda em branco, e misturando as tintas para formar as imagens que logo após se tornariam famosas.

Willy estava em um quarto do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Tubarão, e há praticamente três meses estava inconsciente. “Ele teve vários problemas durante os sete meses em que esteve internado. Não reconhecia muito as pessoas e estava inconsciente há meses. De 15 dias para cá, o estado foi piorando”, conta o filho do artista, Túlio Zumblick.

O corpo do artista tubaronense é velado no Centro Municipal de Cultural (museu que leva o seu nome), localizado na praça Walter Zumblick, no centro da cidade, onde abriga 72 telas suas, oito esculturas, 115 homenagens recebidas.

A missa ocorre hoje, na Igreja São José Operário, em Oficinas, onde diversas obras de Willy estão expostas à população e foram restauradas recentemente. O enterro será no Horto dos Ipês, às 16 horas de hoje. O prefeito em exercício, Felippe Luiz Collaço, Pepê, decretou luto oficial de três dias no município.

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