Imagine o seguinte: com os EUA taxando produtos estrangeiros, o consumidor americano vai pensar duas vezes antes de gastar mais com importados ou simplesmente desistir da compra. Para o Brasil, isso pode significar menos exportações e uma possível queda nos preços das commodities, já que a demanda tende a diminuir.
Outro ponto complicado é a política de imigração. Trump pretende deportar milhões de trabalhadores sem documentação, uma força de trabalho essencial para setores como construção e serviços nos EUA. Menos trabalhadores, salários mais altos – e adivinha? Mais inflação. Isso pode empurrar o dólar para cima, complicando a vida do Brasil, que veria importações mais caras e um impacto direto na indústria e no custo dos insumos.
Então, enquanto os EUA se preparam para uma política econômica mais fechada, o Brasil fica na expectativa de como ajustar sua própria economia para não ser atropelado por esse novo ciclo.