Sergio Mendes, ícone da bossa nova, morre aos 83 anos nos EUA

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul Digital

Sergio Mendes, um dos maiores ícones da bossa nova e da música brasileira, faleceu aos 83 anos em Los Angeles, onde morava desde os anos 1960. A família do pianista confirmou a notícia, mas a causa da morte não foi revelada. Mendes foi um dos brasileiros mais ouvidos nos EUA, colaborando com estrelas do jazz, pop e MPB, como Stevie Wonder, Black Eyed Peas e João Donato. Em 60 anos de carreira, lançou 35 álbuns, ganhou Grammy e foi indicado ao Oscar em 2012.

Carreira internacional com parcerias de peso

Com 35 álbuns lançados, Sergio Mendes se destacou como o músico brasileiro mais ouvido nos Estados Unidos, levando 14 músicas ao top 100 da Billboard. Entre suas faixas mais marcantes estão “Mas que nada”, em parceria com o Black Eyed Peas, e “Never Gonna Let You Go”, que o levou ao top 4 da Billboard. Sua intuição e curiosidade musical o aproximaram de artistas como Frank Sinatra e Will.i.am.

Sucesso e legado da bossa nova no mundo

Nascido em Niterói, em 1941, Sergio Mendes iniciou sua trajetória internacional ao se mudar para os EUA em 1964. Ele se tornou um dos maiores responsáveis por levar a bossa nova ao público global, com uma sonoridade única que uniu o gênero ao pop. Seu último álbum, “In the Key of Joy” (2020), marcou a celebração de sua carreira, reunindo novos e antigos colaboradores, como João Donato e Hermeto Pascoal.

Encontros com ícones da música

Durante sua carreira, Sergio Mendes protagonizou encontros marcantes com grandes nomes da música mundial. Em 1971, ele se encontrou com Elvis Presley em Nevada, durante uma temporada do rei do rock. Além disso, sua trajetória foi recheada de parcerias inesperadas, como a que teve com o Black Eyed Peas, que o ajudou a conquistar novas gerações de fãs.