Um homem de 21 anos e duas mulheres, de 23 e 43 anos, foram condenados, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, em sessão do Tribunal Júri na comarca de Araranguá. O julgamento teve duração de 16 horas. No processo, que tramita em segredo de justiça, haviam sido pronunciados cinco réus. Contudo, as outras duas mulheres citadas foram absolvidas. A motivação do crime, ocorrido em junho de 2020, segundo a denúncia, teria sido o fato da vítima ter delatado co-investigados em procedimento policial. Seu corpo foi localizado em uma cova rasa, coberto de cal hidratada, terra e galhos.
Por decisão do Conselho de Sentença, uma das rés foi condenada a 15 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime de homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe, meio cruel (asfixia) e dissimulação, além do delito de ocultação de cadáver. A outra mulher foi condenada a 20 anos e 10 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por homicídio qualificado pelo meio cruel (asfixia) e pela dissimulação e ocultação de cadáver. Já o homem foi condenado a 13 anos de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de homicídio qualificado por dissimulação e ocultação de cadáver. O trio estava preso preventivamente – ele desde julho e elas desde agosto de 2020 – e tiveram negado o direito de responder em liberdade. Cabe recurso da decisão ao TJSC.
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