Testemunhas de defesa são ouvidas

Na primeira audiência, no mês passado, foram ouvidas as testemunhas de acusação
Na primeira audiência, no mês passado, foram ouvidas as testemunhas de acusação

 

Tubarão
 
A segunda audiência de instrução e julgamento da morte de Pedro Henrique Ayala, 3 anos, ocorrida há quase um ano e cinco meses, foi realizada ontem à tarde, no fórum de Tubarão. O caso corre em segredo de justiça.
 
Foram ouvidas quatro testemunhas de defesa das acusadas: a enfermeira e a estudante de técnico em enfermagem, responsáveis pela aplicação do medicamento. Elas respondem a um processo por homicídio culposo, negligência e imperícia.
 
Havia a expectativa de que ambas fossem interrogadas na sessão, o que não ocorreu. Isto somente será feito depois que seis pessoas, que residem fora da comarca de Tubarão, prestarem seus testemunhos por meio de carta precatória. 
 
Quando isso ocorrer, será agendada uma data para as duas apresentarem sua versão dos fatos. O garoto foi atendido no dia 9 de novembro de 2010 no Hospital Nossa Senhora da Conceição,  em Tubarão, com um quadro de gastroenterite. Ele tinha dores abdominais e vômito. Depois de medicado, ficou em observação. 
 
O Zofran seria a última medicação antes de receber alta. Após a aplicação da injeção, o menino sofreu uma parada cardíaca e morreu. A principal suspeita é de que o líquido usado como diluente tenha sido trocado.