Suspeitos de lavagem de dinheiro para o tráfico, empresários catarinenses são presos

#PraCegoVer Na foto, uma viatura e um policial na frente
- Foto ilustrativa

Mais três pessoas foram presas, nesta segunda-feira (4), por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Os mandados de prisão preventiva integram a segunda fase da operação “Pedra Branca”, ofensiva da Polícia Civil de Santa Catarina contra uma organização de narcotráfico que atua em território catarinense. Desta vez, as prisões foram de pessoas suspeitas de estarem relacionadas ao núcleo financeiro da organização criminosa. Entre os presos estão empresários do ramo imobiliário e da construção civil, bem como proprietários de revenda de veículos. Eles são suspeitos de utilizar as suas empresas para a lavagem de dinheiro de traficantes que atuam no Estado.

O cumprimento das medidas judiciais contou com suporte do Setor de Investigação e Capturas da Polícia Civil de Itajaí. A Operação Pedra Branca começou em 2019, quando a equipe da DRE do Deic descobriu um laboratório de produção de drogas sintéticas na praia da Pinheira, em Palhoça. Na época, três pessoas foram presas e o fornecedor da matéria-prima MDMA, usada na fabricação da droga sintética, foi identificado. Em agosto de 2021, uma carga de 75 quilos de cocaína foi apreendida na BR-101, em Paulo Lopes. A droga, avaliada em R$ 4,8 milhões, estava em um caminhão baú Ford Cargo, com placas de Blumenau (SC), e tinha como destino Porto Alegra, no Rio Grande do Sul.

As investigações tiveram prosseguimento e, em dezembro de 2021, foram encontrados R$ 8 milhões em uma casa no bairro Pedra Branca, em Palhoça, e seis pessoas foram presas. Ao longo do trabalho, houve várias apreensões em outras operações relacionadas, como a descoberta de um segundo laboratório de produção de drogas sintéticas no bairro Capoeiras, em Florianópolis, a apreensão de 300 quilos de crack, meia tonelada de cocaína, mais de 100 mil comprimidos de ecstasy e outros R$ 5 milhões em Balneário Camboriú. O principal traficante, apontado como fornecedor e líder do grupo, foi preso e levava uma vida de luxo em uma residência de alto padrão no bairro Pedra Branca, em Palhoça, com diversos veículos de luxo.

Informações: Polícia Civil de Santa Catarina
Texto: Zahyra Mattar | Notisul

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