Sistema prisional: Mutirão para desafogar o presídio

Tubarão

Até sexta-feira, o Presídio Regional de Tubarão contabilizava 325 presos, todos espremidos em um lugar onde a capacidade máxima é de 60 vagas. A superlotação na unidade prisional é um problema de longa data e um desafio para o novo diretor, Deiveison Querino Batista.

Como medida emergencial, Deiveison quer, a partir de hoje, mobilizar um mutirão, com apoio de cidades vizinhas, como Laguna e Criciúma, para estudar o processo dos detentos e verificar a situação de cada um deles. “Vamos ver quem está no regime semiaberto e já pode ir ao aberto ou quem já está em condições de receber liberdade condicional”, exemplifica o diretor. A meta é amenizar o problema de superlotação no presídio.

Deiveison também irá implantar outros modelos que deram certo no presídio Santa Augusta, em Criciúma, local onde trabalhou como chefe de segurança. Uma das medidas, segundo ele, é humanizar o tratamento com a população carcerária. “Vamos tratar os presos com respeito e esperamos sermos tratados da mesma forma. É uma filosofia de trabalho que deu certo em Criciúma”, relata.