Preso em operação, homem é condenado por tráfico de drogas

Um homem de 20 anos, preso em uma operação em setembro doano passado, em Gravatal, foi condenado por tráfico de drogas. J.G.C.F. irácumprir pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão pelo crime.

 

O réu, que até então estava preso preventivamente,passará a cumprir a pena aplicada, em regime fechado, diante da decisão daCorte Catarinense.

 

Entenda o caso

 

No dia 24 de setembro do ano passado, por volta das 6h30min,a Polícia Civil de Gravatal, com apoio das Delegacias de Polícia Civil de SãoMartinho e Armazém, Polícia Militar de Gravatal, Agências de Inteligência daPolícia Militar de Gravatal e Braço do Norte e Canil de Braço do Norte,deflagraram operação policial para combate ao tráfico de drogas sintéticas.

 

A operação visava dar cumprimento a um mandado de prisãopreventiva contra um suspeito de 20 anos, além de três mandados de busca eapreensão.

 

Um Inquérito Policial tramitava na Delegacia de Gravatalpara apurar o tráfico de drogas sintéticas no município e região. J.G.C.F. eraapontado como principal suspeito. Ele foi abordado há alguns dias em frente auma “boate” do Município de Gravatal. No carro do suspeito restaram apreendidos29 comprimidos de “ecstasy”. A droga estava escondida no interior do veículo.Na oportunidade foi instaurado o inquérito policial mencionado.

 

Através de troca de informações entre Policiais Civis eMilitares de Gravatal, além de diligências investigativas, foi possível apurarindícios de que o suspeito operava um grande esquema de tráfico de drogassintéticas. Segundo as investigações, o suspeito estaria inclusive fabricandoas drogas, geralmente revendidas em festas de música eletrônica.

 

Houve representações por medidas cautelares sigilosas quepossibilitaram identificar diversos elementos de prova do tráfico investigado.Estas medidas tiveram manifestação favorável do Ministério Público, sendoprontamente deferidas pelo Poder Judiciário da Comarca de Armazém.

 

Um laudo referente aos comprimidos apreendidos, feitopelo Instituto de Análises Forenses do IGP de Florianópolis, aportourecentemente na Delegacia de Polícia de Gravatal e comprovou a presença do princípioativo do “ecstasy”, tendo a partir desse laudo a comprovação de que oscomprimidos apreendidos se tratavam de drogas.

 

Durante as buscas, restaram apreendidos na casa dosuspeito, “sementes de substância semelhante à maconha”, celulares, além deoutros elementos de prova que denotam que a droga realmente era fabricada nosalvos das buscas.