Presídio Feminino de Tubarão: Moradores cogitam protestar contra a ideia

Rafael Andrade
Tubarão

O futuro do atual prédio do Presídio Regional de Tubarão, no bairro Humaitá de Cima, ainda é incerto. Ontem à noite, mais um passo importante foi dado para tentar transformar o local em praça.

Cerca de 15 membros do Conselho Comunitário do Humaitá de Cima receberam três vereadores da cidade. O grupo repassou resumidamente a trajetória de cinco anos de luta para a retirada definida do Presídio da comunidade.

Dionísio Bressan Lemos (PP), Beth Xuxa (PSDB) e Ivo Stapazzol (PMDB) apresentarão um relatório à prefeitura em 20 dias. O objetivo é cobrar uma posição da administração municipal sobre a situação do imóvel onde está o presídio. O terreno pertence à prefeitura e foi cedido ao estado para a construção da unidade carcerária, há mais de 20 anos.

“Vamos verificar qual a verdadeira situação imobiliária para propor uma solução. Posso adiantar que o pedido por uma praça pública aos moradores é muito bem visto e é uma reivindicação que vamos cobrar junto aos responsáveis”, declara Dionísio.
“A nossa luta já dura cinco anos. Se não houver acordo, boa parte dos quase oito mil moradores já se dispôs a programar algum tipo de manifestação”, alerta o presidente do Conselho Comunitário, Edoir da Silva Schmoller.

Os moradores estão indignados porque o estado cogita manter as presidiárias no prédio do Humaitá de Cima, já que o novo presídio, em construção no bairro Bom Pastor, não abrigará mulheres.