Polícia Penal e Bombeiro Militar passam a integrar a força-tarefa do Gaeco

Termo de cooperação técnica foi assinado entre o Ministério Público, a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) e o Corpo de Bombeiros Militar efetiva a integração das duas forças de segurança no Gaeco - Foto: Ministério Público de Santa Catarina | Divulgação

A Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) e o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina passaram a fazer parte do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A integração das duas instituições foi oficializada por meio de Termo de Cooperação Técnica, assinado no Ministério Público de Santa Catarina. O Gaeco é uma força-tarefa coordenada pelo MPSC, da qual já participavam as Polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal e a Secretaria Estadual da Fazenda. Procurador-Geral de Justiça, Fernando da Silva Comin considera importante a adesão de mais dois órgãos públicos à força-tarefa. “É uma conquista para a sociedade catarinense que resulta na consolidação de um modelo de trabalho simbolizado na sigla Gaeco, cujos resultados demonstram a eficiência na investigação que dificilmente seria atingida pela atuação isolada dos órgãos públicos”, destaca o chefe do MPSC.

Coordenador-geral do Gaeco e subprocurador-geral para assuntos jurídicos do MPSC, Fábio de Souza Trajano avalia que a cooperação entre as as forças também traz mais credibilidade para o trabalho. “São essas instituições que tornam a força-tarefa um modelo indispensável para o combate à macro criminalidade”, defende. “Esta articulação é a melhor resposta que podemos dar para a sociedade”, completa o secretário de estado administração prisional e socioeducativa, Leandro Lima. Para o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Marcos Aurélio Barcelos, o ingresso da instituição na força-tarefa permitirá oferecer a capilaridade da corporação e sua expertise e informações às investigações desenvolvidas.

“Assim avançamos no combate à criminalidade e em prol de uma sociedade mais segura”, argumenta. O promotor de justiça Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin, que atua há 16 anos na força-tarefa e exerce a coordenação estadual do Gaeco, ressalta o suporte dado por todos os procuradores-gerais de Santa Catarina, que entenderam ter o Ministério Público encontrado um conceito de trabalho benéfico para toda a sociedade. “Avançamos no combate ao crime organizado de forma multidisciplinar, com os múltiplos conhecimentos de cada instituição”, elogia.

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