Polícia já identificou autor do crime

Edson era casado e morava em Imbituba há 12 anos.
Edson era casado e morava em Imbituba há 12 anos.

Rafael Andrade
Imbituba

A morte do jovem gaúcho Edson Demétrio da Silva, 24 anos, está prestas a ser desvendada pela Polícia Civil de Imbituba. Edson foi baleado no antebraço direito e no peito, no Canto da Praia da Vila, em Imbituba, às 3h45min de sábado. O autor do disparo foi identificado menos de dois dias após o crime. Edson morava em Imbituba há 12 anos.


Foi o primeiro homicídio do ano na cidade, o segundo em menos de 50 horas. O motivo do assassinato teria sido um esbarrão no ombro do criminoso. Após o choque involuntário de Edson, iniciou-se uma discussão e uma briga. Foi quando o homicida sacou a arma da cintura e atirou. A vítima agonizou por alguns minutos e morreu ainda na praia.


“Este caso está bem adiantado.    Pelo que levantamos até agora, não havia nenhuma richa entre os envolvidos. O autor do disparo está foragido. Ouviremos as primeiras testemunhas ainda esta semana”, informa o delegado Luiz Carlos Jeremias Filho.


O rapaz morava no bairro da Divineia há 12 anos. Ele era casado com Geizilane da Rosa Gomes e tem uma filha de 4 anos. Edson trabalhava no ramo de vidraçaria em Florianópolis  – ia toda a segunda-feira para cidade e retornava nos fins de semana. O jovem foi sepultado domingo, no Cemitério da Vila Nova.


Havia mais de 15 mil pessoas nas proximidades do crime. Segundo alguns familiares, o assassino atirou três vezes e uma bala atingiu Edson. Os outros dois disparos foram em direção ao chão.


Homem esquertajado
Não houve nenhum registro nas delegacias da região nos últimos dias sobre o desaparecimento de um homem. Isso torna ainda mais difícil a identificação da vítima do último assassinato do ano passado, ocorrido na última quinta-feira de manhã, na localidade de Pau Seco, próximo à loja Ferjú, em Imbituba. O tronco de um homem foi encontrado enrolado em alguns lençóis no meio do mato. Os braços, as pernas e a cabeça da vítima ainda não foram localizados. Uma tatuagem com a letra M é uma das poucas pistas da polícia.