Operação Gaia: Inquérito ainda não foi concluído

Amanda Menger
Tubarão

A Operação Gaia, realizada em conjunto pela Polícia Civil de Tubarão e Ministério Público Estadual, completa um mês hoje. Ao todo cinco pessoas foram presas temporariamente. Entre elas dois servidores da Fatma, um funcionário e o proprietário de uma empresa de consultoria ambiental de São José e uma pessoa ligada ao Sindicato dos Revendedores Varejistas de Combustíveis de São José e Região.

Eles são suspeitos de estarem envolvidos em fraudes de licenças ambientais para o funcionamento de postos de combustíveis em Tubarão. “As investigações continuam. Com os depoimentos tomados em Florianópolis, durante a prisão temporária dos acusados, conseguimos informações que agora são checadas. Não posso revelar mais detalhes por enquanto”, diz o delegado Marcos Ghizoni, responsável pelo caso.
No dia 17 de junho, o governador Luiz Henrique (PMDB) anulou as licenças ambientais dos postos de combustíveis de todo o estado que obtiveram a licença ambiental para o funcionamento, com base em laudos periciais emitidos pela empresa de São José.

Dos sete estabelecimentos interditados pela Fatma, todos já voltaram a funcionar com mandados de segurança. Dois foram lacrados novamente, no fim de julho, pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Polícia Federal, por não tomarem providências para resolver o problema de contaminação do solo. Eles também já voltaram às atividades.