Juiz decreta prisão preventiva e exame mental de serial killer de animais

#PraCegoVer Na foto, uma ossada de um cachorro
Policiais e membros de uma ONG encontraram três ossadas de animais no local apontado pelo acusado - Foto: Divulgação

O juiz Eduardo Bonnassis Burg, da Vara Criminal da comarca de Campos Novos, na Serra de Santa Catarina, converteu prisão em flagrante em preventiva e determinou exame de sanidade mental de um jovem de 19 anos, acusado do crime de maus-tratos contra pelo menos quatro cachorros. Em audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (29), o magistrado ordenou que o exame seja realizado pelos médicos do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico do Estado e que o laudo deve ser entregue no prazo máximo de 45 dias. De acordo com o indiciamento da Polícia Civil, o jovem foi preso em flagrante na segunda-feira (28), com vestígios de sangue em suas roupas e mãos. Ele foi encontrado com seu cão de estimação e uma corda, também com marcas de sangue. O suspeito confessou que havia matado um cachorro com uma pedra e mostrou o local. Os policiais encontraram o animal ainda vivo, embaixo de galhos, matos e da pedra. O cão foi encaminhado a um hospital veterinário.

A polícia também encontrou, em sua casa, um recipiente com um órgão que parece ser o coração de um dos animais mortos. O jovem, que sofre de esquizofrenia, teria dito que matou um dos animais para comer. Segundo a justificativa do suspeito, a intenção era saber como os chineses comem carne de cães. O rapaz ainda teria confessado que matou sete cachorros de rua, mas no local indicado, os policiais e membros do Grupo Ana (Ajude Nossos Animais) encontrou a ossada de três. Para o juiz, a conduta do jovem apresentada até o momento é cruel, covarde e repugnante. “Ademais, a prisão preventiva se revela imprescindível para a garantia da ordem pública, considerando a periculosidade concreta do conduzido, tanto em razão da reiteração criminosa (teria matado ao menos sete cães) como também da crueldade por meio da qual estas condutas foram praticadas”, anotou o magistrado em sua decisão.

Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Edição: Zahyra Mattar | Notisul

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