Homicídios: Nove casos são investigados

Amanda Menger*
Tubarão

Os policiais civis que atuam no Núcleo de Investigações Criminais (NIC) de Tubarão reuniram-se na tarde desta sexta-feira para traçar os rumos dos trabalhos e elucidar os homicídios ocorridos na cidade.
Em uma semana, foram três casos: Leandro da Silva Nascimento, o Neném, 20 anos; Marli de Souza Amorin, 20 anos; e Eduardo do Nascimento da Silva Júnior, o Boca, 26 anos. Neste ano, já foram registrados nove casos.
Na noite de quinta-feira, logo após a morte de Leandro, os investigadores da NIC estiveram no local, conhecido como ‘volta da poeira’, na descida da rua Prudente de Moraes (Morro do Canudo), para colher informações. Mesmo com a reunião, ninguém quis pronunciar-se sobre as investigações.
O secretário estadual de segurança pública, Ronaldo Benedet, esteve em Tubarão nesta sexta e cobrou agilidade na apuração dos crimes. “Conversei com policiais civis de Tubarão e eles disseram que há alguns suspeitos, mas não vou dizer quais são para não comprometer o trabalho, mas eles já começaram a ser investigados. Adiantaram-me também que os três casos desta semana têm envolvimento com o tráfico”, afirma Benedet.

*Com informações do repórter Rafael Andrade.

Disparos
Ainda nesta sexta-feira, o Centro de Operações da Polícia Militar de Tubarão (Copom) recebeu uma denúncia de disparos de arma de fogo, na Área Verde, Passagem. Por volta das 17 horas, dois homens, em uma Honda Biz prata, passaram pela rua João Luiz Maus e atiraram duas vezes. Uma guarnição da PM deslocou-se ao local e prendeu um jovem de 20 anos.
O rapaz estava com a moto Honda Biz, azul, placa MAK-4083, de Tubarão. O veículo tinha registro de furto do dia 20 de novembro. Com ele, foram encontrados ainda R$ 25,00 e seis balas calibre 22. A arma não foi localizada. Não é possível saber se o jovem está envolvido com os disparos e com os homicídios desta semana.
Segundo um policial militar, a situação do tráfico é preocupante em Tubarão. “Todas as bocas de fumo têm, de certeza, armas. As mais comuns são revólveres calibre 38 e pistolas .380. Não temos como saber a procedência das armas, porque todas as apreendidas estavam com a numeração raspada”, conta o PM.