Falha em operadora pode ter sido a causa de erro na comunicação com os bombeiros

Criciúma

Os moradores da rua José Manuel Alves, onde uma casa incendiou na madrugada desta terça-feira, dia 21, reclamaram da dificuldade em contatar o Corpo de Bombeiros de Criciúma e da demora no atendimento. Segundo relato do proprietário da residência, Altair Ferreira, a primeira tentativa de contato foi realizada por volta das 5h, no entanto, a guarnição só chegou no local às 7h.  

Além do 193 (telefone de emergência dos bombeiros), também foi discado para o 190 (telefone de emergência da Polícia Militar), mas o problema se repetiu. “Liguei para a Polícia Militar, Polícia Civil e tudo caiu em Floripa”, lamentou Nelson Silva, que é um dos moradores da residência que pegou fogo e que estima ter perdido mais de R$ 30 mil em móveis, equipamentos de trabalho e eletrodomésticos. 

A reportagem do Portal Engeplus conversou com o tenente do Corpo de Bombeiros de Criciúma, Ricardo Bianchi, que lamentou o ocorrido. Para ele, possivelmente foi um erro da operadora, uma vez que o problema se repetiu também com as polícias. “Foi uma situação isolada. Se quiser ligar para o 193 vai cair em Criciúma. Creio que seja um problema da operadora e não do sistema. Não é um problema da nossa comunicação, certamente é um problema da companhia de telefone. Até porque aconteceu em mais de uma instituição e todos os sistemas são independentes”, explicou. 

Bianchi relatou ter realizado o teste assim que ficou sabendo da reclamação. E o problema já havia sido resolvido. “Foi um fato isolado, mas que não está mais acontecendo”, disse. 

A reportagem também realizou os testes. Tanto no 193 quanto no 190 as ligações caíram na Central de Emergências de Criciúma. “Lamentamos o que aconteceu, porque sempre queremos fazer o melhor e estar a à disposição. Nesse caso foi porque realmente não recebemos contato na Central, onde sempre tem um operador pronto para receber a chamada”, ponderou Bianchi. 

Uma perícia deve ser realizada ainda hoje para apontar o motivo do incêndio.

Fonte: Engeplus