Dos cinco assassinatos este ano, dois estão solucionados

Tubarão

 

Dos cinco homicídios registrados na região este ano – um em Imbituba, dois em Laguna, um em Gravatal e outro em Tubarão, ocorrido na quarta-feira -, dois foram desvendados e três são investigados. 
 
Alguns não elucidados estão em fase final de investigações. No entanto, um deles ainda é mistério. É o caso da morte de Edson Demétrio da Silva, 24 anos, na madrugada de 1º de janeiro, na festa de Réveillon, em Imbituba, no Canto da Praia da Vila. O assassino disparou três tiros contra Edson após um esbarrão – um o acertou e foi fatal. Segundo o delegado Luiz Carlos Jeremias, as informações coletadas não foram suficientes para acelerar a investigação. “Não temos uma descrição do assassino e nem retrato falado. É um quebra-cabeças que precisa ser montado”, explica. 
 
Um homicídio que está perto de ser desvendado é o do policial civil José Maria Mendonça, 46 anos, morto com um revólver calibre 32, no dia 8, com dois tiros na cabeça, em sua residência no Km 37, em Laguna. A previsão é do delegado Rubem Thomé. “Na próxima semana, acho que encerramos o caso”, revela. Ontem à tarde, o delegado tomou mais depoimentos de familiares da vítima, acompanhado de uma psicóloga. “É necessário um perfil psicológico. Temos que esgotar todas as vias de investigação para chegar o mais perto da verdade”.
 
Outro assassinato foi o de Reginaldo de Souto, 31 anos, conhecido como Borracha, natural de São José, quarta-feira, em Tubarão, na Área Verde. A polícia já tem pistas do autor, porém, não podem ser reveladas para não atrapalhar as investigações.
 
Homicídios desvendados
Um dos assassinatos solucionados é o de Márcio da Silva Matos, 34 anos, executado na madrugada do dia 20, no bairro Malvina, em Laguna, com vários tiros. Os autores do crime foram presos em flagrante, um homem de 20 e outro de 29 anos, bem como um menor de 17. Outro homicídio esclarecido foi o de um gaúcho, em Gravatal. Ele envolveu-se em uma briga, no dia 10 de janeiro, em um bar da cidade, levou um tiro no peito e faleceu na hora. No dia seguinte, um homem de 50 anos apresentou-se à polícia, acompanhado de seu advogado, e alegou legítima defesa. Foi recolhido ao presídio, mas conseguiu habeas corpus e responderá o processo em liberdade.