Dnit pede atenção a trânsito de ciclistas na BR-101 e marginais

Tubarão

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit/SC) recomenda aos ciclistas, profissionais ou amadores no esporte que evitem o tráfego utilizando o acostamento e espaços confinados na BR-101 Sul. Isso porque esses locais servem para urgências ou emergências com veículos e ocupantes. Quando um motorista para no acostamento, o tráfego de bicicletas acaba ocupando as pistas, deixando os ciclistas expostos ao fluxo da rodovia federal. Assim, ambos tornam-se sujeitos propensos a acidentes.

Assim como os acostamentos, a autarquia recomenda que os ciclistas evitem o trânsito pelos espaços confinados, como os túneis de Morro Agudo, em Paulo Lopes, do Morro do Formigão, em Tubarão, e as transposições em Morro Alto, Maquiné (RS), pontes como a Anita Garibaldi (Laguna) e elevados de grande extensão, como o do Contorno de Araranguá (KM 409). Com a movimentação direta pelo fluxo da BR-101, dentro destes segmentos, motoristas e os próprios ciclistas se expõem ao risco de acidentes. Em circulação dentro dos túneis é proibida a parada para fotos, observação dos veículos ou da obra.

Ao trafegar pelas vias laterais e passeios públicos edificados nas obras de duplicação da BR-101 Sul, os pedestres e ciclistas devem atentar, além do fluxo de veículos, aos direitos e deveres a serem seguidos. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) rege a forma como se deve portar em várias condições de vias, tráfego e movimentação dos usuários da rodovia que não conduzem veículos automotores. A forma segura de circular por vias laterais é seguir a sinalização vertical e horizontal destinada aos pedestres e, quando disponível, usar as ciclofaixas.

Os motoristas, por vez, devem observar os locais destinados aos ciclistas. Em Tubarão, por exemplo, há ciclofaixa construída entre os bairros Revoredo e Morrotes, dentro da travessia urbana da cidade. A sinalização vertical disposta nos bordos das vias laterais indica que veículos podem parar sobre a faixa dos ciclistas, porém, não estacionar. Quando um veículo ocupa o espaço, o condutor de bicicleta acaba disputando espaço com o fluxo de veículos local, se expondo ao risco de acidente.