Detento confessa ter matado colega de cela por passar a mão em sua nádega e vai a júri popular

O juiz de direito Fabiano Antunes da Silva, da 1ª Vara Criminal da comarca de Criciúma, determinou que um detento do Presídio Regional de Criciúma seja submetido ao julgamento do Tribunal do Júri. O réu é acusado de matar um companheiro de cela no dia 13 de maio de 2018. A motivação do crime seria o fato de a vítima ter passado a mão na nádega do denunciado enquanto dormia.

Durante as investigações, o detento assumiu a autoria do homicídio. Para a polícia, ele confirmou que estava dormindo quando seu companheiro de cela abaixou suas calças e alisou suas nádegas. Ao ser questionado a motivação do ato, a vítima virou-se para o lado e voltou a dormir. Com raiva, o acusado decidiu ceifar a vida do colega de prisão.

O detento pegou uma corda artesanal e enrolou no pescoço do seu desafeto, que estava dormindo, e asfixiou a vítima até constatar a morte. Na sentença de pronúncia, o juiz julgou admissível a denúncia de levar o réu a juri popular. Ele será julgado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil com emprego de asfixia mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O acusado segue preso em decorrência do processo e a ele foi negado a possibilidade de recorrer em liberdade.