Caso Lohana: 20 anos de prisão

Rafael Andrade
Tubarão

O assassinato da pequena Lohana Gonçalves de Oliveira, de 1 ano e 11 meses, no dia 27 de julho de 2008, que causou comoção social em Tubarão, teve desfecho ontem. Edmar da Rosa Alves, 23 anos, foi julgado e terá que cumprir 20 anos de prisão por ter atirado na cabeça da menina.

Sete jurados ouviram por nove horas dois advogados de defesa e promotoria, que pedia acusação máxima a Edmar. “É preciso analisar bem o caso e atentar-se que não houve reação em momento algum do pai da menina, que estava com ela no carro quando ocorreram dois disparos. Por isso pedi a condenação por homicídio doloso (com intenção de matar) e por motivo torpe, que agrava a situação do acusado”, argumenta o promotor Álvaro Pereira Oliveira Mello.

“Até entendo que Edmar tem que pagar pelo que fez, mas a justiça também tem que analisar o porquê do crime. O tiro que atingiu Lohana era para ter acertado o pai dela, Renato de Oliveira, o Renatinho, suspeito de ter matado o irmão de Edmar em 2004, Ronaldo da Rosa Alves, o Coco, na frente do Clube 11 de Janeiro”, lamenta a esposa do condenado, Guilmar Runconi Rodrigues.