Banco do Brasil de Armazém: Sete são investigados. Quatro estão presos

Rafael Andrade
Tubarão

“Estamos no calcanhar dele, que poderá ser detido a qualquer momento”, avisa José David Machado, delegado de Armazém e coordenador das investigações sobre o sequestro seguido de assalto ao Banco do Brasil na cidade há dois meses. O alerta é direcionado a um homem de Tubarão, suspeito de integrar a quadrilha.

O juiz criminal Lírio Hofmann Júnior expediu três mandados de prisão preventiva no fim da semana passada. Dois já foram cumpridos. Um deles era destinado ao gerente da agência bancária de onde a quadrilha levou mais de R$ 150 mil. O ex-funcionário da agência, de 30 anos, foi preso no início da noite de segunda-feira. Um outro homem, de 25 anos, também foi detido. “Falta um mandado para cumprirmos e pretendemos executá-lo o quanto antes”, ressalta José David.

A dupla foi detida na cidade de Balneário Gaivota e encaminhados ao Presídio Regional de Tubarão. O delegado relata que mais duas pessoas podem estar envolvidas no crime. “Acreditamos que sejam sete os envolvidos. Temos fortes indícios que podem incriminar os outros dois. Quando soubermos os paradeiros dos suspeitos, pediremos ao juiz mais mandados de prisão”, adianta José David. Com os dois homens detidos segunda-feira, já são quatro os presos suspeitos de participação no assalto. Dois foram detidos há dois meses.

O Núcleo de Investigações Criminais (NIC) de Tubarão auxilia no caso. A Polícia Civil apurou que o sequestro relatado à época pelo gerente do banco foi uma farsa. “A suspeita é de uma grande armação”, acredita o delegado do NIC, Marcos Ghizoni.

Entenda o caso:
Por volta das 15 horas do dia 2 de novembro, em Orleans, três homens armados renderam o gerente do Banco do Brasil/Besc de Armazém, no cemitério. Os sequestradores forçaram o gerente a entrar no banco de trás de seu carro. Eles passaram por São Ludgero, Braço do Norte e Gravatal, na casa do gerente, onde se depararam com a namorada da vítima, que também foi rendida. No dia seguinte, ao amanhecer, todos foram ao banco, no centro de Armazém, de onde levaram aproximadamente R$ 150.