Balneário Camacho: Faltam policiais para atuar na praia

Amanda Menger
Jaguaruna

Os moradores do Camacho, em Jaguaruna, estão preocupados com a falta de policiais no balneário. O efetivo foi reduzido com o fim da operação veraneio. A população está com medo que os casos ocorridos no ano passado, como furto a residências seguidos por incêndios, voltem a ser registrados por falta de policiamento.

“No verão, o efetivo é reforçado porque há um aumento de população. Trabalhamos com dez homens e duas viaturas na alta temporada. Depois temos que diminuir o número. Infelizmente, há dias que não tem nenhum policial para trabalhar no Camacho”, lamenta o comandante do 4º Pelotão da PM em Jaguaruna, tenente Eduardo Moreno Person.

A falta de policiais ocorre desde abril e deve seguir até meados do próximo mês. “Temos vários policiais em licença médica ou licença prêmio. Outros ainda se aposentaram ou estão de férias. Tem dias que temos que priorizar o atendimento e, muitas vezes, preciso deslocar o PM do Camacho para o centro de Jaguaruna”, explica o comandante.

O efetivo atual de Jaguaruna é de 28 policiais, contando com aqueles que trabalham no setor administrativo. “Há outros policiais que atuam em Sangão e Treze de Maio, já que estes dois municípios estão sob nossa jurisdição. Mesmo com poucos policiais posso garantir que não houve aumento no índice de criminalidade, e estamos atentos aos possíveis problemas”, garante o tenente.

Laguna tem três bases da Polícia Militar

Se no balneário Camacho, em Jaguaruna, há falta de policiais, em Laguna a situação é diferente. A Polícia Militar tem três bases que atendem as praias do Farol de Santa Marta, Itapirubá e Parobé. Ao todo são 21 policiais e três viaturas.
“Não temos problemas com falta de policiamento durante a baixa temporada. Estamos com uma boa estrutura. O posto do Farol, que atende a toda a região da Ilha, ganhará uma nova sede. A inauguração ocorrerá assim que o imóvel for transferido à PM”, afirma o subcomandante da Guarnição Especial da PM em Laguna, major Cleder Paulo Padilha Droppa.

Na baixa temporada há a redução do efetivo, mas o número de policiais é suficiente para que o trabalho seja ininterrupto. “Sempre há pelo menos dois policiais de plantão por posto. Isso nos garante um trabalho permanente e um baixo índice de furtos a residências e outros crimes”, garante o major Padilha.