Visando a proteção das pessoas que frequentam a Praia do Ouvidor, desde o último dia 23, a PM, em parceria com prefeitura de garopaba, busca formas de minimizar os problemas ocasionados pelo excesso de veículos que circulam e estacionam na orla, o que ilegal, conforme normas federais.
Dentre os problemas constatados estão:
Meio ambiente
– resíduos tóxicos como vazamento de óleo e combustível, dano a restinga, acumulo de lixo como bitucas de cigarro, latas de cerveja, sacolas e outros materiais plásticos, resto de alimento, e até preservativos.
No trânsito
– problemas relacionados com conflitos de trânsito, segurança de banhistas, crianças entre carros e motos, falta de espaço para colocação de guarda-sol, entre outros.
Crimes
– tráfico e uso de drogas, perturbação do sossego, denúncias de pessoas armadas, ocorrência de vias de fato e brigas generalizadas, etc.
Ao observar esse cenário caótico e crescente, de forma a minimizar os problemas que se observaram em outras temporadas, foi convocada pelo ministério público da comarca de Garopaba uma reunião com autoridades da cidade, ficando acordado que a solução emergencial seria a proibição de estacionamento em metade da praia.
Assim, o poder público, em parceria com a comunidade, teria tempo para encontrar formas de resolver o problema do trânsito de veículos, bem como o meio ambiente e os banhistas não sofreriam tanto com o acumulo de carros em toda a extensão da praia.
Porém, alguns criminosos, insatisfeitos com as medidas tomadas, durante a madrugada, danificaram a sinalização com o intuito que toda a praia fosse novamente tomada de veículos, sem regras e sem lei.
Todavia, logo pela manhã, a polícia militar se fez presente e com apoio da secretaria de trânsito sinalizou e reestruturou o trânsito e o estacionamento de veículos conforme acordado em reunião, fazendo com que parcialmente a praia voltasse ao normal e o trânsito para quem desejar ficar em local sem veículos ficasse ainda mais seguro.
A Polícia Militar lavrou um boletim para que seja aberta uma investigação e já possui informações sobre os possíveis responsáveis.
Pena – detenção de seis meses a três anos.
“Esse tipo de ação criminosa demonstra ainda mais que a praia do ouvidor precisava realmente de um choque de ordem. Quem não respeita as leis, o patrimônio público ou as autoridades constituídas perde o direito de cidadão e passa a ser tratado como criminoso”, alerta o tenente Israel Nascimento Damázio.