Acusados de praticar crimes na região são presos

 

Braço do Norte
 
Os dois últimos integrantes de uma quadrilha que praticou uma série de roubos em Braço do Norte e na região carbonífera foram presos domingo à noite. Os dois rapazes, de 19 e 26 anos, estavam com mandados de prisão preventiva em aberto e foram detidos em Maracajá pelos agentes da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá. 
 
Há um mês, os mesmos policiais prenderam, no mesmo lugar, um homem de 49 anos, também pertencente ao grupo. O chefe de investigação da comarca de Braço do Norte, Alexandre Martimiano, revela que o mais novo era um dos ‘cabeças’ da quadrilha e há tempos que a polícia desejava prendê-lo. Ele lembrou que os outros cinco bandidos da quadrilha foram presos mês passado, com armas e munições, no momento que se preparavam para roubar um empresário.
 
A tentativa do crime ocorreu na localidade de Pinheiral, em Braço do Norte. O grupo, que estava em um Chevette, foi abordado pelos policiais civis a 500 metros de um frigorífico que seria assaltado, no dia do pagamento dos funcionários.  
 
A ordem de parada não foi atendida e o caroneiro revidou com um tiro contra os policiais, que alvejaram os pneus e a porta do veículo. Um deles foi baleado na perna e todos foram para o Presídio Regional de Tubarão. Esta ação ainda contou com os policiais da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma e Tubarão.
 
Acusados são autores de vários delitos
Com a prisão dos dois, domingo, chega a oito o número de criminosos da quadrilha atrás das grades. Outro crime de autoria do grupo foi o arrombamento a um cofre de uma empresa em Braço do Norte, mês passado, quando nada foi levado, pois estava vazio. 
O chefe de investigação da Polícia Civil da comarca, Alexandre Martimiano, destaca que os criminosos também são suspeitos da invasão a uma residência, em São Ludgero, onde fizeram os moradores reféns. E afirma: são bandidos de alta periculosidade. “Eles amarraram e torturaram as vítimas nesta casa, nos mesmos moldes de assaltos ocorridos em Araranguá”, lembrou o investigador.