Abandono de incapaz: Casos são mais frequentes do que se imagina

Tubarão

Os cinco conselheiros tutelares de Tubarão têm tido muito trabalho nos fins de semana para atender casos de abandono de incapaz (crianças, adolescentes, idosos ou enfermos). Uma ocorrência do tipo foi registrada na comunidade do Capão, no bairro Humaitá, sábado.

Neste ano, houve aumento do número de atendimentos dete tipo. Na maioria dos casos, os conselheiros são acionados por parentes, amigos ou vizinhos.
No Capão, os pais de uma criança de 2 anos a deixaram dormindo e foram para um baile, a cerca de quatro quilômetros de casa. Não demorou e o menino começou a chorar.

A Polícia Militar foi acionada por vizinhos, indignados com a situação, que se repetia há algum tempo. Os PMs entraram em contato com os conselheiros tutelares, que foram até o local e aguardaram a chegada dos pais – ele de 22 anos e ela de 46.
Segundo o depoimento do pai, ele deixaria a companheira no baile e retornaria em breve. “O breve deles foram mais de três horas”, relata um PM.
Os pais terão que se apresentar no próximo mês em uma audiência na vara da família, órfãos, infância e juventude, na Vila Moema. Apesar do abandono, a criança passa bem.

Sob investigação
Uma outra situação ainda é investigada pelos conselheiros. Uma jovem de 26 anos, moradora do bairro São Bernardo, teria deixado os dois filhos (um casal de 3 e 8 anos) sozinhos em casa, domingo à noite, para ir a um baile em Braço do Norte. Segundo informações de familiares, a jovem é mãe solteira e costuma deixar os filhos sozinhos aos fins de semana. Ainda segundo os parentes da mulher, os fatos ocorrem há mais de dois anos, desde que ela divorciou-se do marido.

6 meses a 12 anos
Esta é a pena de reclusão aos pais condenados por deixar crianças ou pessoas que necessitam de cuidados sem amparo em casa.