Ex-diretora do CEJA de Araranguá é presa por desvio de recursos públicos

A ex-diretora do CEJA de Araranguá, Wanessa Pelegrini Pereira, 49 anos, moradora de Araranguá, foi condenada em segunda instância pelo artigo 312 do código penal (Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa).

Próximo do meio-dia desta quarta-feira, 21, Wanessa foi abordada pela Polícia Militar na rua Flor de Maio, no bairro Jardim das Avenidas, próximo à escola CAIC, em Araranguá. Em consulta, o veículo estava com a documentação atrasada, sendo recolhido. Já em consulta ao nome no sistema, verificou-se a existência de um mandado de prisão em aberto, expedido pela 1ª Vara Federal de Criciúma, sentença condenatória, com pena fixada em 4 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, em regime inicial semiaberto, mais 55 dias-multa.

Wanessa foi levada ao Presídio Regional de Araranguá, de onde será transferida para o Presídio Feminino de Tubarão.

Segundo Agravo Nº 1.484.848 – SC (2019/0114648-6) consta dos autos que a ré, em primeiro grau de jurisdição,  durante os anos de 2005, 2006 e 2007, por diversas ocasiões, os servidores públicos denunciados Wanessa Pelegrini Pereira e outro, agindo em comunhão de esforços e concurso de vontades, apropriaram-se de substanciais verbas públicas do ‘Programa Brasil Alfabetizado’ de que tinha a posse em razão dos cargos públicos que exerciam. Do montante desviado, a vantagem financeira obtida por Wanessa Pelegrini – até o momento identificada – foi de R$ 25.773,00, representados por 36 cheques pertencentes à Secretaria de Educação e constantes das prestações de contas do Programa Brasil Alfabetizado, como tendo sido usados para pagamento dos alfabetizadores, mas que, na verdade, foram depositados na conta bancária de Wanessa.