Início Geral São Ludgero: Moradores fecham suposto prostíbulo

São Ludgero: Moradores fecham suposto prostíbulo

Bertoldo Weber
São Ludgero

Depois de um pedido ao prefeito de São Ludgero, uma forte mobilização na câmara de vereadores e um abaixo-assinado de 95 pessoas, as 35 famílias residentes às margens da rodovia SC-438, estrada geral Taipa, em São Ludgero, fecharam uma suposta casa de prostituição.

O fato ocorreu segunda-feira e foi executado pela fiscalização da fazenda municipal e Polícia Militar.
Os moradores lotaram a câmara e levaram cartazes que demonstravam indignação com a situação. O documento apresentado dizia que, em vez de um bar, no local funcionava um comércio de prostituição, havia uso de drogas e menores frequentariam o estabelecimento.

Segundo o representante da comunidade, Antônio Galvan, há anos funcionava o popular Bar da Norma, onde ocorria o comércio de prostituição. “Depois de muito esforço, foi fechado. Após abriu um restaurante, que funcionou durante um ano sem ocasionar problema. Semanas atrás, especificamente em 1º de agosto, o local foi aberto, colocando em risco a segurança das famílias e a tranquilidade das pessoas. Queremos viver sossegados e em paz. Não temos nada contra os proprietários”, desabafou.

No documento consta que a comunidade esteve no gabinete do prefeito dia 14 e ficou indignada com a situação. Ele comprometeu-se em acionar a fiscalização municipal e fechar o local. “Foram feitos inúmeros boletins de ocorrência. O prefeito se comprometeu em fechar. Esperamos dez dias e nada foi feito. Então, por isso, fomos até os vereadores e colocamos o prazo de 24 horas, caso contrário, o Ministério Público seria acionado”, enfatizou.

O diretor de tributação da prefeitura, Gilson Martins, diz que o alvará de licença para funcionamento teria sido expedido para 60 dias. “Devido ao abaixo-assinado, foi solicitada a interdição imediata através da Polícia Militar e fiscalização da fazenda. Segunda, fomos ao local e interditamos. O motivo foi o desvio de finalidade. Entendemos a indignação das pessoas, mas precisamos agir dentro do que determina a lei e as regras”, esclarece.

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