Riscos de enchentes em SC: vereador alerta para prevenção urgente

FOTOS Divulgação Notisul

O vereador Diego Goulart (PSD), ex-secretário estadual de Articulação Nacional, alerta para os riscos de enchentes e alagamentos nas bacias hidrográficas de Santa Catarina. Segundo ele, a falta de investimentos contínuos em infraestrutura agrava a vulnerabilidade das cidades diante de eventos climáticos extremos. Tubarão, no Sul do Estado, é um dos municípios mais afetados e precisa de soluções urgentes para mitigar os impactos das cheias.

Infraestrutura precária amplia os riscos de enchentes

Diego Goulart destaca que a insuficiência de obras estruturantes é um dos principais fatores que elevam os riscos de inundações. Entre as medidas necessárias para minimizar os impactos estão:

  • Redragagem do Rio Tubarão para aumentar a capacidade de escoamento;
  • Ampliação e modernização dos diques de contenção;
  • Construção de reservatórios de amortecimento;
  • Melhorias na drenagem urbana;
  • Instalação de sistemas de monitoramento e alerta precoce.

Tubarão segue vulnerável a alagamentos frequentes

A bacia do Rio Tubarão é uma das mais críticas de Santa Catarina. Segundo o vereador, a ocupação desordenada e a falta de manutenção dos sistemas de drenagem contribuem para os alagamentos recorrentes. A histórica enchente de 1974 é um lembrete dos impactos devastadores que podem ocorrer sem investimentos adequados.

Defesa Civil precisa de mais recursos e estrutura

Goulart defende o fortalecimento da Defesa Civil municipal, com a criação de um Fundo Municipal de Defesa Civil. Ele sugere que grandes empreendimentos imobiliários e industriais contribuam financeiramente para garantir que o crescimento urbano seja planejado e seguro.

Barragens podem ser uma solução eficaz

A experiência do Vale do Itajaí-Açu, onde barragens ajudaram a conter cheias, mostra que essa solução pode ser viável para o Sul do Estado. No entanto, Goulart destaca a necessidade de estudos técnicos para avaliar a melhor abordagem, garantindo sustentabilidade ambiental e eficácia a longo prazo.