Após quatro dias de recesso de Carnaval, estudantes das redes pública e privada retornaram às atividades escolares enfrentando um novo período de adaptação. Para os pequenos que iniciam a vida escolar, o momento é de acolhimento e aprendizado, mas os mais velhos também precisam se acostumar com mudanças, como a proibição do uso de celulares nas escolas.
Acolhimento é essencial para alunos e famílias
No Colégio Unibave, em Orleans, mais de 310 alunos retomaram as aulas, e a adaptação tem sido conduzida com apoio psicológico. Segundo a psicóloga educacional da instituição, Geciane Paladini Lima, a recepção cuidadosa é fundamental nesse processo:
- Para os pequenos, o choro é uma reação natural nos primeiros dias.
- Os pais também passam por um período de adaptação, conhecendo a escola e o comportamento dos filhos no ambiente escolar.
- A escola busca construir um ambiente de confiança e segurança para todos.
Primeiros dias podem ser desafiadores
Henri da Silva de Bona, de 3 anos, estranhou a volta às aulas, mesmo já frequentando a escola antes. Sua mãe, Maria Eduarda, conta que o primeiro dia foi difícil, mas, com o apoio das professoras, que enviaram fotos para tranquilizar os pais, a adaptação foi rápida. No segundo dia, Henri já estava animado para voltar.
Proibição de celulares muda rotina dos alunos
Além da adaptação emocional, os alunos precisam lidar com mudanças no ambiente escolar, como a proibição do uso de celulares, seguindo a Lei 15.100/25. A diretora do Colégio Unibave, Jucinara Teixeira Formanski, destaca que a medida visa estimular a interação social e o aprendizado.
Educação para um ano letivo mais inclusivo
A volta às aulas também é um momento de construção de novos laços. Segundo Jucinara, a convivência com novos professores e colegas ajuda a desenvolver habilidades sociais, como empatia e cooperação. A escola reforça o compromisso de criar um ambiente educativo mais efetivo, inclusivo e acolhedor.