Reconheço nosso esporte

Mario Abel Bressan Junior
Mario Abel Bressan Junior

Luiz Ernani Buerger, Fabricio de Souza, Thiago Gomes Flores, Eduardo Morini, Luis dos Anjos Bittencourt, Clemente de Souza, Samuel Farias Broa, Fabio Mendonça, Luiz Henrique Martins Ribeiro, Marcos Paulo Huber, Mário Kazuo, Antonio Paulo Martins Neto, Wellington Brasil Ribeiro, entre dezenas de outros nomes campeões que peço perdão em não ter mencionado neste nota. Cito-os porque essas pessoas salvaram vidas neste ano em Tubarão, como assim têm feito ao longo de suas carreiras.

Falo em salvar vidas porque incentivar a prática esportiva, independe da idade do aluno ou pupilo, é ensinar o respeito ao próximo e, principalmente, a si. Esses são apenas super-heróis que atuam na Cidade Azul, há tantas outras dezenas de pessoas do bem na Amurel trabalhando em uma das áreas de humanas que mais emociona no planeta, que facilmente precisaria de umas 30 colunas para reconhecer o esforço de todas. Fazem não pelo dinheiro recebido pela profissão, mas pelo retorno que notam a cada vitória alcançada, troféu erguido, pódio conquistado, ou pelo macromotivo, que é o de proporcionar algo saudável a alguém.

O esporte salva vidas sim! Milhões por ano no mundo. É por meio dele que povos em guerra se unem, usuários de drogas encontram um vício ainda melhor, o de competir, países convocam grupos de atletas, que representam suas seleções, sem filtro, independe de cor, credo ou de seu passado.

Infelizmente, no Brasil ainda não há uma cultura de investimento necessário. Muitos desportistas e seus treinadores gastam dinheiro do próprio bolso para poder continuar com seus sonhos. O ideal de reconhecimento ainda está longe. Acredito que um dia possamos ter ligas universitárias fortes em diversas modalidades por aqui, como ocorre no Estados Unidos e Canadá, por exemplo, a pelo menos meio século.
 
Parece que o ego de muitas crianças e adolescentes de hoje, por práticas esportivas, tenha se perdido no curso deste avanço tecnológico desenfreado e preocupante. Como era bom o tempo do Jetuba, da Olesc, dos Jasc, dos torneios de pé-na-bola, ‘pelada’, bilhar e bolinha de gude que tinha no bairro nos anos 80 e 90! Ah, que saudades…

Caso Lívia, o que precisa ser feito?

Não há de se negar a solidariedade do povo tubaronense e de outras cidades no caso que envolve a campanha de arrecadação de R$ 280 mil para a compra de um medicamento necessário para o tratamento da doença que acomete a menina Lívia Alves Locks, de 2 anos, da Cidade Azul. Em conversa com o pai da criança, meu amigo Leomir Locks, o Alemão, detalhes importantes foram levantados, e me comprometi, junto com alguns colegas jornalistas, de investigar as causas da negativa, na justiça federal, que rompeu o fornecimento do remédio Spinraza, único que pode propiciar mais qualidade de vida a Lívia, que sofre de Atrofia Muscular Espinhal Tipo 2.

SOBE

Ficou linda!
A Casa da Cidade, em um dos cruzamentos mais movimentados do Sul do Estado, entre a avenida Marcolino Martins Cabral e rua Coronel Collaço, no centro de Tubarão, ficou um espetáculo! Atualmente, é a Casa do Papai Noel, com muitas luzes, e faz a alegria da criançada.

DESCE

Alagamento
Toda chuva forte se torna um parto em Laguna, principalmente no Centro Histórico, que sempre fica alagado, tirando o brilho e dificultando o acesso às lojas e outros estabelecimentos da linda cidade tricentenária da região.

De quem é a opinião

“Em tuas mãos deixo a liderança”
Mario Abel Bressan Junior (foto), um dos melhores professores das áreas de Publicidade e Propaganda e Jornalismo no Estado, deixou, na última semana, a chefia de coordenador do curso de Comunicação Social da Unisul. Assume em seu lugar o educador Mauro Fucilini, que também é magnífico para lecionar e uma pessoa do bem! Parabéns à dupla!