Falta preparo

O trabalho da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina é fenomenal no combate à criminalidade, mas há um defeito clássico por aqui, e que não é exclusividade desta polícia e desta unidade federativa, que é o trabalho de segurança e contenção de multidões, como no acompanhamento de uma manifestação e um jogo de futebol, por exemplo. Vemos, nos estádios brasileiros, um progresso significativo da paz, mas para isso foi preciso a união de muitos órgãos para se chegar até aqui. Muita gente, principalmente quem não gosta de esportes ou de futebol – que é a modalidade mais praticada do planeta, e também a mais rentável -, defende que a PM não deveria atuar dentro dos estádios, pois é um ambiente, muitas vezes particular e organizado por órgão privado, como é o caso da Federação Catarinense de Futebol (FCF). No entanto, este tipo de evento sempre contou com a parceria do comando da polícia, que também entende que uma partida é um espetáculo e que o brasileiro já o incorporou como cultural.

No entanto, dentre uma equipe de policiais neste tipo de trabalho, sempre há um mais exaltado, e foi justamente isto que pude notar no dérbi que ocorreu na Cidade Azul no último dia 11, no Estádio Aníbal Torres Costa, onde estavam mais de três mil pessoas. O jogo acabou empatado entre Hercílio Luz e Atlético Tubarão, era uma semifinal de campeonato, a vaga ficou com o Leão do Sul, que agora disputa a final da Copa SC contra o Brusque. O que houve nas arquibancadas foram algumas agressões que eu presenciei – inclusive fui atingido – provenientes de um PM despreparadíssimo, que usou, com toda a sua força, o cassetete que empunhava, e um colega, na pilha do agressor, ateou spray de pimenta na multidão, onde ali estavam mulheres, crianças e pessoas de idades mais avançadas. Não houve, em nenhum momento, reação de quaisquer torcedores contra os policiais. Depois do episódio, a torcida, que ali queria comemorar a classificação inédita, teve que deixar as arquibancadas, mesmo contra a vontade, e assim o fez de maneira pacífica.

Qual resultado disso tudo? Lógico, alguns boletins de ocorrência e muita indignação. Qual a lição? Que a PM de SC precisa entender que uma torcida não é uma quadrilha. É essencial a atenção contínua, porém, que exerça ação somente na hora certa, não achar que a pessoa vestida com a camisa e boné do seu time, gritando o nome do seu clube, é um bandido, e que ali está para criar confusão.

Que a paz sempre prevaleça dentro e fora dos estádios.


Natal, realmente uma época diferente

Muito linda a decoração natalina em Tubarão. Lojas, shopping, ruas, pontes, tudo iluminado para esta grande época do ano. E na Cidade Azul não poderia ser diferente, pois o comércio pulsa firme no município, é um dos maiores setores econômicos por aqui, emprega milhares de colaboradores e tem uma das maiores diversidades de produtos do Estado.

A CDL, Sindilojas e prefeitura estão de parabéns pelo empenho em deixar tudo de acordo com o patamar que os comerciantes e comerciários merecem! Tudo isso resultará em mais vagas de trabalho, mais turistas, mais entretenimento e muito mais desenvolvimento.

A crise ainda perpetua em Tubarão, como em todo o Brasil, mas também já dá um arzinho de adeus, e que assim fique por muitos anos, bem longe e esquecida.

A capital da Amurel e segunda maior cidade do Sul do Estado tem muito o que oferecer, mesmo após ter sido duramente castigada pelo vendaval de 16 de outubro de 2016. A Acit é outro órgão importante por toda esta recuperação. Unidos, somos muito mais fortes!