Morte no trabalho

Morte no trabalho
Morte no trabalho

Os acidentes de trabalho no Brasil estão cada vez mais raros, comparando a outros tempos, quando nem engenheiro ou técnico de segurança no trabalho havia ainda. É lamentável quando algo ocorre, ainda mais quando termina em morte, como foi o caso envolvendo um funcionário da construção civil que atuava em um prédio – ainda em obra – na frente do Farol Shopping, na avenida Marcolino Martins Cabral, na Vila Moema, em Tubarão.

Julio Nunes Menegaz, de 59 anos, natural de Tubarão, foi a vítima. Ele morreu por volta das 11h30 deste sábado, no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC). O velório ocorreu na Capela do Salão da Igreja do Bom Pastor, organizado pela Funerária Renascer, do bairro Passagem. O sepultamento foi ontem, no fim da manhã, no Cemitério da Guarda – margem esquerda.

Na última quinta-feira, Julio estava em um andaime, no terceiro andar do prédio. O aparelho desprendeu das amarras e caiu na calçada. Por sorte, ninguém foi atingido, mas o trabalhador ficou gravemente ferido, teve hemorragias internas, foi socorrido pelo Samu, levado à unidade clínica, mas não resistiu.

Houve erro? Foi uma fatalidade? Daria para evitar? São questões difíceis de responder, um laudo técnico da construtora responsável deverá apontar o que levou à queda.

Sério, Merisio?

Já trabalhei em campanha política, três até agora, uma, inclusive, com vitória de um candidato a prefeito em Tubarão, o saudoso Dr. Manoel Bertoncini. Sabe o que fazíamos? Apresentávamos propostas, ouvíamos a população. Não nos preocupávamos com os adversários, que só sabiam atacar. E foi justamente na contramão do marketing político que Gelson Merisio assim fez, ao bombardear, sem razão, o Comandante Moisés.

Foto da semana
Esta é a rua Zulmira de Oliveira Sampaio, no bairro Passagem, em Tubarão, nas proximidades da 3ª Cia. do Exército Brasileiro. É uma das vias mais belas da cidade e pouco apreciada por moradores das redondezas nesta época do ano. As árvores dão o encantamento de paz e os pássaros que por ali passam e/ou residem entoam e somam à arte que pode ser apreciada à céu aberto, gratuitamente. Notar o que há no entorno, em volta de si, sensibilizar-se com as coisas, com as vidas que nos rodeiam, isto pode sim ser considerada uma forma artística, uma maneira de ser espectador contínuo.

A natureza é um dos diferenciais da nossa região. Tubarão ainda mantém locais superencantadores. Se o homem vedar tudo com cimento, tijolos, ferro, aço e vidro, sobra o quê? Restará, em um futuro não tão distante, o calor frenético, o aquecimento global, a poluição exacerbada, os pedidos de socorro.

Então, se você é consciente, aprecia arte e preserva tudo isso, garanta que possamos oferecer o mesmo aos nossos netos. Não estarei por aqui em 2080, 2090, enfim… Mas meus irmãos do futuro estarão, e me preocupo com eles, pois quero que sintam o mesmo prazer que tive quando passei pela rua Zulmira de Oliveira Sampaio há quatro dias, quando notei a vida.

A casa sem cidade
A revitalização da Casa Huberto Rohden, a famosa Casa da Cidade, que já está sem a sua dona há um bom tempo, segue sem data para ser concluída. Houve um erro de engenharia grotesco em um dos processos de recuperação do prédio, considerado um dos patrimônios históricos do município. A nova pintura nem havia sido concluída que pôde ser notada uma grave infiltração no rodapé do edifício. O caso parece já ter sido solucionado, pelo menos aparentemente. Passei por lá na última semana e notei que ainda não pintaram o que foi refeito, devem estar esperando para ver se o problema foi mesmo solucionado. A obra de recuperação do espaço custará um total de R$ 278.566,30 aos contribuintes.

Proibido placas
A poluição visual de Tubarão está entre as piores por onde já estive e morei. São placas, postes e fiações aéreas. O problema ganha agravantes quando alguém decide usar o espaço público para fazer propaganda, como no flagrante abaixo. Pelo menos o x-salada e o prensadão estão baratos.