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Queimadas recordes e seca severa marcam Dia da Amazônia

O Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, é ofuscado por uma crise ambiental severa. A região enfrenta um aumento recorde nas queimadas e uma seca intensa nos rios, agravando ainda mais a situação da maior floresta tropical do planeta.

Queimadas atingem números recordes

Em agosto de 2024, a Amazônia registrou 38.266 focos de queimadas, o maior número desde 2005. Os dados são do programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este aumento substancial destaca uma crise ambiental crescente, com impactos diretos na região e no país.

  • Número de focos em agosto: 38.266
  • Recorde anterior: 63.764 focos em 2005
  • Impacto: Crise ambiental intensificada

Fumaça afeta capitais da região e outras cidades

As queimadas têm gerado sérios problemas de poluição do ar. Manaus ficou coberta por fumaça por pelo menos 7 dias no último mês, devido à alteração na direção dos ventos provocada por uma massa de ar do Sudoeste do país. A fumaça também atingiu outras capitais e cidades ao longo do último mês.

  • Manaus: Fumaça por 7 dias
  • Rio Branco: Qualidade do ar alcança nível ‘perigoso’
  • Belo Horizonte e São Paulo: Céus cobertos por fumaça

Emergência em saúde pública no Acre

Com mais de 1,9 mil focos de incêndio em agosto, o Acre decretou emergência em saúde pública no final do mês. O estado enfrenta uma mancha de fogo de quase 500 quilômetros de extensão, afetando estados vizinhos e formando um ‘cinturão do fogo’.

  • Focos de incêndio no Acre: 1,9 mil
  • Mancha de fogo: Quase 500 quilômetros
  • Estados afetados: Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará
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