Mais de 950 quilos de alimentos de origem animal foram retirados de circulação nesta semana no bairro Camacho, em Jaguaruna (SC), após uma operação de fiscalização determinada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A ação, realizada pela Vigilância Sanitária Estadual e Municipal com apoio da Polícia Militar e da CIDASC, resultou na interdição do açougue de um supermercado, que já havia sido notificado anteriormente por irregularidades sanitárias.
Supermercado reincidente volta a ser interditado
A nova fiscalização foi motivada por denúncias de consumidores que relataram problemas de saúde após consumirem produtos do estabelecimento, incluindo um caso grave em que dez pessoas da mesma família passaram mal após ingerirem carne comprada no local.
Durante a inspeção, as autoridades identificaram várias infrações sanitárias, como:
- Produtos sem validade exposta
- Alimentos sem identificação de procedência
- Carnes armazenadas de forma inadequada
- Condições insalubres no local de manipulação dos alimentos
Quase mil quilos de alimentos serão descartados
Ao todo, quase uma tonelada de produtos de origem animal impróprios para o consumo foi apreendida e será descartada conforme os protocolos sanitários. A Vigilância Sanitária reforçou que os alimentos estavam colocados à venda em condições que ofereciam risco direto à saúde da população.
A Promotora de Justiça Elizandra Sampaio Porto, que acompanha o caso há mais de um mês, destacou a necessidade de ações firmes para garantir a segurança alimentar dos consumidores. “A situação é gravíssima e exige atuação imediata dos órgãos responsáveis”, disse.
MPSC acompanha o caso e promete novas ações
O MPSC instaurou um inquérito civil para apurar as denúncias e garantir que o supermercado adote todas as medidas corretivas. Segundo a Promotora Elizandra Porto, a Promotoria continuará monitorando o estabelecimento para evitar que volte a operar sem cumprir as exigências sanitárias.
“Seguiremos acompanhando o caso para que as medidas cabíveis sejam adotadas. É inaceitável que a população esteja exposta a esse tipo de risco”, afirmou.
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