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Pulseirinhas: Proibir ou liberar?

Se você não usa – ou nunca usou -, tem pelo menos um amigo ou conhecido que entrou na onda das polêmicas pulseirinhas coloridas. Os acessórios viraram febre entre os adolescentes e têm causado uma grande dor de cabeça para muitos pais, professores e diretores de escolas. Em contrapartida, também há quem não veja motivos para tanto alvoroço.

O grande problema não é relacionado às pulseirinhas propriamente ditas, e sim ao que elas induzem. Conforme a ‘brincadeira’, cada cor indica uma demonstração de afeto, que quase sempre tem um caráter sexual.

Em Tubarão, o burburinho sobre as pulseirinhas já mobilizou até o meio político. Proibir a venda na cidade é uma das alternativas estudadas, assim como não autorizar o uso durante as aulas. Há quem aprove e também quem desaprove qualquer tipo de proibição. E você, é contra ou a favor?

Colégio Dehon
“Já pensou ficar caçando todos que usam?”. O diretor geral do Colégio Dehon, José Antonio Matiolla, é contra a proibição dos uso das pulseirinhas coloridas. Para ele, há outras questões muito mais importantes para resolver. Mas isso não significa que ele e os demais membros da direção deixam de mão o assunto. “O que fazemos sobre isso é conscientizar os alunos”, acrescenta.

Martinho Alves dos Santos
Na primeira semana de aula, houve uma assembleia de pais na Escola Martinho Alves dos Santos, em Tubarão. Os educadores expuseram o assunto e os pais, por unanimidade, votaram pela proibição das pulseirinhas coloridas dentro da escola. “Recolhemos no portão e quem leva na pasta e usa na sala de aula ou no recreio também tem o material apreendido, como se diz na linguagem policial”, avisa o diretor José da Silva Thiesen.

Dom Joaquim
Poucos estudantes da Dom Joaquim, em Braço do Norte, aderiram à moda das pulseirinhas. “Conforme for aparecendo, vamos conversando com eles. Mas nada de proibir, pois pode tornar o negócio mais atrativo”, analisa a diretora Rita Azevedo Felipe.

Dr. Otto Feuerschuette
Tranquilidade é o que define o início das aulas na Escola Dr. Otto Feuerschuette, em Capivari de Baixo, inclusive em relação ao jogo da pulseirinha. “Quase ninguém usa e os que andam com a pulseirinha, como quem não quer nada, perguntamos o que está fazendo com aquilo no braço. A maioria responde: é para enfeitar, professora. Muitos não sabem o que significa. Mesmo assim, amanhã (hoje) temos assembleia com os pais e vamos expor este assunto”, adianta a diretora Maria Anice Motta Florentino.

Up na biblioteca

Os alunos da Escola Dom Joaquim, em Braço do Norte, tiveram uma boa surpresa quando voltaram às aulas este ano. A biblioteca, que já era boa, está melhor ainda. Os computadores foram trocados, os livros e periódicos melhor organizados e o local agora está climatizado. “A internet, hoje, é concorrente da leitura. Então, pensamos em tornar o ambiente mais atrativo para incentivar os alunos e professores a utilizarem mais o espaço”, considera a diretora Rita Azevedo Felipe. E não deu outra.

Estamos de volta!!!

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Pri e Zah

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