PSD estrutura chapa para as eleições de 2026

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Desde o pré-lançamento da chapa do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), há alguns dias, lideranças políticas têm apontado a composição ideal para a disputa majoritária de 2026. O candidato a vice-governador dos sonhos de João Rodrigues, uma velha raposa da política catarinense, é o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo). O jovem político foi reeleito na Manchester catarinense com quase 79% dos votos, deixando o PL do governador Jorginho Mello com pouco mais de 11% e o PT com 7,5% da votação.

A chapa majoritária ainda conta com duas vagas para o Senado. As conversas estão avançadas com o senador Esperidião Amin (PP) e com o ex-prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD). Dessa forma, a composição contemplaria representantes da Capital, do Norte, do Sul e do Grande Oeste do Estado.

PL pode ter demorado a fechar majoritária para 2026

O PL do governador Jorginho Mello, que afirma ter R$ 11 bilhões em caixa, mas pouco tempo para liberar esses recursos aos prefeitos e aprovar licitações de obras estratégicas para o Estado, busca um nome no Oeste.

Ao mesmo tempo, o governador cogita lançar a reitora da Unesc, doutora Luciane Bisognin Ceretta, como candidata ao Senado pelo Sul.

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Já a vice-governadora, delegada Marilisa Boehm, natural de Joinville, pode manter sua posição como representante da região Norte, a menos que dê lugar a outro nome. E ainda faltaria um representante da Capital ou do Vale do Itajaí.

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Senado por Santa Catarina em 2026

As vagas em disputa para o Senado em 2026 são a da senadora Ivete da Silveira (MDB), viúva do ex-governador Luiz Henrique da Silveira e primeira suplente do governador Jorginho Mello, e a do senador Esperidião Amin, que pode concorrer à reeleição. O terceiro senador catarinense, Jorge Seif (PL), ainda tem mais quatro anos de mandato.

A revoada dos tucanos

O presidente nacional do PSDB, ex-governador goiano Marconi Perillo, não quer mais a fusão do partido, fundado por Mário Covas e Fernando Henrique Cardoso, com o PSD de Gilberto Kassab. A decisão já estava praticamente tomada, e o martelo seria batido nos próximos 30 dias. No entanto, o líder tucano, a exemplo da postura do partido, pediu mais tempo para avaliar a questão e evitar uma decisão precipitada.

Caso demore na decisão, pode perder o bonde e as representações que tem país afora.

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O fato é que os três governadores tucanos – Eduardo Leite (RS), Raquel Lyra (PE) e Eduardo Riedel (MS) – já teriam aderido à ideia da fusão. Em Santa Catarina, a deputada federal Giovania de Sá discutiu os termos da possível união com o presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia (PSD). Político experiente, Garcia assegurou à deputada por Criciúma que há espaço para ambos na disputa por vagas na Câmara Federal em 2026. Outra liderança tucana no Estado, o deputado estadual Marcos Vieira, também já teria aceitado a fusão.

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A maior preocupação do PSDB, que enfrenta um desempenho eleitoral abaixo do esperado, é garantir espaço na disputa de 2026 com vagas e assentos garantidos.