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Presidente Lula demite Jean Paul Prates, presidente da Petrobras

FOTO Agência Petrobras Divulgação Notisul Digital

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi demitido do comando da estatal pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O comunicado foi feito pelo próprio Prates a alguns aliados mais próximos e integrantes de sua equipe. Jean Paul Prates deve ser substituído por Magda Chambriard, segundo relataram fontes próximas ao comando da empresa.

FOTO Gustavo Lima Câmara Federal Divulgação Notisul Digital

Em nota, a Petrobras confirmou a saída de Prates após pedido para que o conselho de administração “se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada”. Prates estava no comando da estatal desde o início do governo Lula, em 2023. A saída ocorre cerca de um mês após rumores da demissão de Prates em meio a debates entre membros do governo sobre a distribuição de dividendos extraordinários referentes ao exercício de 2023. À época, o nome do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, foi cotado para assumir o comando da petroleira.

FOTO Agência Petrobras Divulgação Notisul Digital

Negociação de mandato e indicação de substituto

Após ser demitido pelo presidente Lula, Jean Paul Prates negocia a conclusão de seu mandato como presidente da Petrobras, abrindo espaço para Magda Chambriard assumir o cargo. A indicação da executiva é do próprio presidente da República. Chambriard, durante o governo Dilma Roussef, foi diretora da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Saída polêmica: rumores e debates internos

A demissão de Prates surge em meio a rumores e debates sobre a distribuição de dividendos extraordinários, refletindo a tensão interna no governo.

Novo rumo na Petrobras: Magda Chambriard como possível sucessora

Magda Chambriard desponta como potencial sucessora de Prates, trazendo expectativas de mudanças na gestão da estatal, mais alinhadas com o governo. O presidente Lula quer evitar a paridade dos preços internacionais dos combustíveis e do óleo cru e ainda evitar a distribuição de dividendos da companhia entre os acionistas. estas interferências do presidente da República foram o estopim para a saída de Prates.

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