Operação Caronte investiga concessão de serviço funerário
A Operação Caronte, que teve sua primeira fase em agosto, apura supostas fraudes no processo de licitação para a contratação de empresas de serviços funerários em Criciúma. A segunda fase da operação prendeu o prefeito Clésio Salvaro e mais nove pessoas no dia 3 de setembro. A investigação aponta um esquema complexo de corrupção, envolvendo alterações na legislação municipal que reduziram o número de funerárias autorizadas a operar na cidade.
Defesa de Salvaro e nota oficial do PSD
Clésio Salvaro nega envolvimento em qualquer atividade criminosa. Em um vídeo divulgado logo após sua prisão, o prefeito afirmou que seu objetivo era regularizar o serviço funerário da cidade e declarou confiar na justiça para comprovar sua inocência. O partido de Salvaro, o PSD, também emitiu nota, destacando a confiança no trabalho da justiça e expressando preocupação com uma possível interferência política, visto que a prisão ocorreu próximo às eleições municipais.
Próximos passos da investigação
No dia 12 de setembro, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina deve se reunir novamente, dessa vez presencialmente, para julgar a manutenção das prisões dos envolvidos na Operação Caronte, incluindo o prefeito Clésio Salvaro e os outros nove presos na segunda fase. A sessão também julgará pedidos de liberdade para sete pessoas presas na primeira fase da operação, realizada em agosto.