Olá, Leitor Notisul! Tudo bem? Os pronomes oblíquos têm a função de substituir ou acompanhar o substantivo. Eles se tornam oblíquos quando desempenham função de complemento. Podem ser átonos (não precedidos de preposição) ou tônicos: (precedidos de preposição). Vejamos, a seguir, alguns exemplos:
Boa leitura!
2. Ênclise
A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A ênclise vai acontecer quando:
• O verbo estiver no imperativo afirmativo:
Ajudem-se uns aos outros.
Sigam-me e não se arrependerão.
• O verbo iniciar a oração:
Peça-lhe que me ligue imediatamente.
Chamaram-me para fazer uma palestra.
• O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição “a”:
Naquele dia os dois passaram a amar-se.
Passaram a cumprimentar-se frequentemente.
• O verbo estiver no gerúndio:
Ainda não obtive resultado, parecendo-se má vontade.
Alegrou-se, beijando-lhe as mãos.
• Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
Se passar no concurso, mudo-me imediatamente.
Se não tiver outro jeito, corrijo-me em nome da amizade.
3. Mesóclise
A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito:
A reunião realizar-se-á na próxima segunda-feira.
Far-lhe-ei um projeto de pesquisa.
Particularidades
Para mim fazer X Para eu fazer
O pronome pessoal do caso reto funciona como sujeito de uma oração, e o pronome oblíquo, como objeto. Logo, o correto é: Para eu fazer.
Mesmo/Mesma
Quando for ligar o carro, verifique se o mesmo está em perfeitas condições de uso. Mesmo que se trate de algo recorrente, as expressões “o mesmo” e “a mesma” representam uma colocação errônea, pois nesse caso o correto é substituirmos o substantivo “carro” por um pronome pessoal do caso reto. Assim, o correto é: Quando for ligar o carro, verifique se ele está em perfeitas condições de uso.
Até a próxima semana e fique com Deus!
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