Pôr do sol alaranjado indica poluição extrema, entenda o fenômeno

Foto: Reprodução das mídias - Divulgação: Notisul Digital

Nos últimos dias, diversas cidades brasileiras têm registrado um pôr do sol com tons alaranjados e avermelhados. Esse fenômeno, apesar de visualmente atraente, está diretamente relacionado à poluição causada pela onda de calor e a falta de chuvas. O bloqueio atmosférico retém as partículas poluentes nas camadas mais baixas da atmosfera, intensificando a coloração do céu.

Efeitos da poluição na coloração do céu e da lua

Além de impactar o pôr do sol, a alta concentração de poluentes também afeta a aparência da Lua, que adquire um tom avermelhado. Esse efeito é amplificado quando a Lua está próxima ao horizonte, devido à maior presença de partículas poluentes no ar. No entanto, o excesso de poluição pode comprometer a visibilidade, tanto do Sol quanto da Lua.

Cuidados com a saúde durante o tempo seco e quente

Embora as cores no céu chamem a atenção, a alta concentração de poluentes e a baixa umidade do ar podem causar problemas respiratórios. Especialistas recomendam cuidados especiais para minimizar os impactos à saúde, principalmente em dias com calor extremo e umidade abaixo do ideal.

Alívio temporário para a onda de calor

Segundo o Inmet, algumas regiões do Sul do Brasil e parte do Sudeste terão um breve alívio no calor a partir desta quinta-feira (5), com quedas de até 5ºC nas temperaturas. No entanto, os meteorologistas alertam que esse resfriamento será momentâneo, e as altas temperaturas devem retornar no final de semana.