João Silvestre, jovem candidato a deputado federal propõe renovação na Câmara

Tubarão

Um dos candidatos mais jovem que disputa uma cadeira na Câmara Federal às eleições de 2018 por Santa Catarina é de Içara. Aos 25 anos, o servidor público federal, João Paulo Silvano Silvestre, o João Silvestre, disputa pela primeira vez uma eleição. Ele é filiado no Partido Socialismo e Liberdade (Psol).

Nos últimos anos diversas pesquisas têm apontado para um desinteresse da população jovem quando se trata de política. Indo contra essa maré de representação negativa, João desde os seus tempos de estudante de geologia e posteriormente ciências econômicas, ambos na Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), em Florianópolis, militou no movimento estudantil e defende que é hora de renovação. “Logo em seguida que passei no concurso do Instituto Nacional do Seguro Social ingressei no Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal em Santa Catarina, o Sindprevs/SC. Passei a fazer parte da direção e neste período foram diversas lutas em prol dos direitos dos trabalhadores”, expõe.

Entre as propostas do candidato do Psol está a defesa da previdência social e a revogação imediata da emenda constitucional 95. “Se depender de quem manda no país e muito provavelmente teremos um congresso muito parecido com o que é hoje. Tenho plena consciência mesmo me elegendo, que boa parte dos deputados que lá estão ou vão se reeleger ou colocarão pessoas que pensam muito parecido para substituí-los, o que é uma pena. Estamos nas mãos de quadrilhas. São mais de 350 dos 513 parlamentares que são ou indiciados ou condenados pelo crime de corrupção”, alega.

De acordo com João, o sistema político hoje tem servido para saquear o país, tirar direitos da população e aprofundar a desigualdade. “ E isso faz, inclusive, com que tenhamos uma crise social que aumente ainda mais a própria violência. Temos candidatos hoje que dizem que este problema deve ser resolvido na ‘bala’. No entanto, esta situação é muito mais complexa e depende de pensarmos de como resolver os problemas da segurança pública no ponto de vista do emprego, da educação e de uma estrutura social que funcione de fato para a população. Temos uma taxa de 60 mil homicídio no Brasil, porém 94% deles não são investigados”, observa.